1. Minha Função na Igreja

I Coríntios 12.15-25

Introdução

  1. Embora a Sociologia tradicional aplique a palavra “função” às instituições como Estado, Escola, Exército (por exemplo: qual é a função da escola?), muitos sociólogos criticam essa aplicação. Afirmam que a palavra “função” deve ser usada apenas para indivíduos. Pessoa é que tem função (COULSON, Margareth A. e RIDDELL, David S. Introdução Crítica à Sociologia. Zahar Editores, RJ, 1979, pág. 61). Isto significa que está correta a pergunta: “Qual é a minha função na igreja?”.
  2. E foi exatamente para explicar o valor da função de cada pessoa na igreja que o apóstolo Paulo usou a analogia do corpo humano em um dos seus textos escritos à igreja de Corinto.

Desenvolvimento

  1. Quando alguém resolve tratar deste assunto numa igreja local, na maioria das vezes, a razão é a mesma. Independente do número de membros, se 50, 200, 500 ou 1.000, na maioria das vezes os estudos mostram que apenas 25% das pessoas que faz parte de uma igreja ocupa uma função. Aqui, onde somos cerca de 50 pessoas no rol, 25% significam que apenas 13 pessoas ocupam funções no corpo de Cristo. Os outros 37, isto é, 75%, em outras palavras, não trabalham, não estão engajadas na obra, não estão servindo ao Senhor.
  2. Uma outra razão para se tratar deste assunto é que às vezes muitas pessoas ou não sabem o que fazer na sua função ou sabem mas não fazem. A consequência é que o serviço do Senhor prestado pelos 25% ou deixa a desejar ou perde em qualidade e resultados.
  3. Daí, quando o assunto é tratado, geralmente se formulam três perguntas pertinentes: A) Você tem uma função na igreja? B) Você sabe mesmo o que fazer nessa função na igreja? C) Você está colocando em prática o que sabe ser suas atribuições? D) Você percebe resultados em função de sua função na igreja?
  4. Em seguida, para se evitar distorções na compreensão do valor do serviço cristão ou do trabalho do Senhor ou da obra de Deus ou da função na igreja, Paulo deixou alguns princípios orientadores para nos ajudar:

4.1. Todos devem ter sua função na igreja assim como todos os órgãos do corpo tem seu valor ao pertencer ao corpo (12.15,16).

4.2. Cada um deve ter a sua própria função em vez de todo mundo querer a mesma função (12.17-20).

4.3. Cada um deve valorizar e se alegrar com o que o outro faz em sua função sem um se achar melhor ou mais importante do que outro (12.21-24).

Conclusão

Para ajudar pessoas a descobrir seus dons espirituais existem recursos como Inventário de Dons ou Testes Vocacionais ministrados em Encontros ou Congressos.

Finalmente, quando uma pessoa não está exercendo sua função através de um ou vários dons espirituais relacionados, ela passa ter uma função quando testifica sua fé perante familiares, parentes, amigos, vizinhos, colegas de serviço. Se você não tem cargos na igreja, mas testifica para pessoas você está servindo a Jesus e assim exerce sua função de evangelista.