35. individualismo no Serviço

Deuteronômio 12.8; Juízes 21.2; I Coríntios 1.10

Introdução

  1. Vez por outra nós pensamos que o individualismo é um fenômeno sóciopsicológico de nossa época, principalmente quando alguém diz: “Cada um por si e Deus por todos”. Estamos enganados. Já existia no tempo de Moisés, quando “cada qual fazia o que bem lhes parecia aos olhos”. No tempo dos Juízes, também “cada um fazia o que bem lhes parecia aos olhos”. Na época de Paulo, ele apelou aos seus leitores para que fossem “unidos no mesmo pensamento e no mesmo sentido”, pois estavam agindo separadamente.
  2. Exatamente por existir o individualismo sempre Deus tem apelado para que haja união e participação de todos em todas as épocas, inclusive em nossos dias, pois “não é cada um por si e Deus por todos”. União e participação no pensamento, no sentimento e na obra de Deus.

Desenvolvimento

  1. Se em nossa igreja nos deixarmos levar pelo individualismo, colocando o individual acima do coletivo, esse estilo de vida em que “cada um faz o que quer”, a união e a unidade do povo0 de Deus mais uma vez ficarão comprometida.

1.1. Vejamos o quanto é importante essa união e unidade em nosso meio: I Coríntios 1.10; Filipenses 2.12; I Pedro 3.8.

1.2. É claro que todos nós temos nossa maneira individual de ser, mas a igreja só existe como tal se todos estiverem unidos para alcançar os objetivos de Jesus Cristo, quando a instituiu.

  1. Se a união e a unidade da igreja também são importantes, o que estaria por trás do invisualíssimo, principalmente no serviço do Senhor?

2.1. Já sabemos que é o egocentrismo, definido pelo dicionário assim: “propensão que uma pessoa demonstra para dirigir tudo a si próprio, considerando-se sempre figura central”. Ora, quem é a figura central da igreja? Jesus Cristo é o centro. Se em vez de olhar para nós mesmos, colocarmos nossos olhos em Jesus, como centro de nossas motivações, ele promoverá a união e a unidade.

2.2. Uma vez um sujeito queria diminuir a altura de sua calça nova e então pediu a esposa para fazer, o que não foi feito. Dias depois, ele então pediu á sogra, que também esqueceu de atende-lo.  Na semana seguinte a esposa lembrou, cortou a calça e fez bainha. Sem saber, a sogra também lembrou e resolver fazer o mesmo. Qual o resultado? A calça que era comprida se tornou curta. Tudo porque cada uma fez sozinha, sem falar com a outra.

Conclusão

Como não é “cada um por si e Deus por todos”, vamos buscar a unidade na maneira de pensar, sentir e fazer, tendo Jesus como aquele que nos une.