94. Motivação Consoladora

II Coríntios 1.3-5

 

Introdução

  1. Em nossos dias, várias são as motivações apresentadas às pessoas para que se tornem crentes em Jesus Cristo.

1.1. Existem as motivações materiais: ter um carro do ano, uma casa própria, a quitação de uma dívida, uma renda abastada, prosperidade financeira.

1.2. Existem as motivações físicas: cura de uma doença terminal, libertação das drogas, proteção contra os perigos.

1.3. Existem as motivações sociais: conseguir um bom casamento, restaurar relações conjugais afetadas, viver em harmonia com os vizinhos, derrotar os inimigos.

1.4. Existem as motivações psicológicas: ter paz no coração, experimentar segurança, vencer a depressão, superar o pânico, acabar com a ansiedade.

1.5. Existem as motivações espirituais: perdão dos pecados, transformação comportamental, alegria interior, realização pessoal e vida eterna.

  1. Aqui neste texto escrito pelo apóstolo Paulo você tem mais uma dessas motivações relevantes para se tornar crente em Jesus: experimentar consolação em meio às tribulações que passamos na vida e fazer da atitude de consolar os outros um propósito na vida.

Desenvolvimento

  1. Então presta atenção: se você já sabia que na Teologia se afirma que Deus é santo, Deus é perfeito, Deus é onisciente, Deus é todo-poderoso, Deus é eterno, Deus é criador, sustentador e redentor, Deus é infinito, Deus á justo, Deus é transcendente, Deus é Senhor, Deus é Salvador, Deus é onipresente, neste texto bíblico o que está sendo afirmado é que Deus também é consolador, com base em suas misericórdias.
  2. Na verdade, bem antes do apóstolo Paulo fazer essa declaração, através do profeta Isaías, Deus disse: “Consolai, consolai o meu povo” (Isaías 40.1), Deus revelou que um dos traços de seu caráter, de sua natureza, do seu agir, de sua personalidade é consolar pessoas. Deus revelou que seu desejo e ver as pessoas consolando umas às outras.
  3. Essa revelação foi percebida em outros momentos, quando consolou os que estavam precisando de sua consolação, tais como em meios às suas perdas e dores, Elias em sua depressão ao se esconder numa caverna, José ao passar anos injustamente preso, Noemi ao voltar para casa sem marido e sem filhos, Pedro ao chorar amargamente por ter negado a Jesus...
  4. Essa revelação foi praticada principalmente quando Jesus Cristo consolou pessoas enlutadas, pais com filhos endemoninhados ou enfermos, mulheres rejeitadas, homens discriminados... Foi praticada quando estendeu essa tarefa a outras pessoas dizendo: “Consolai-vos uns aos outros”.
  5. Paulo apóstolo, neste texto, além de mencionar que um dos traços do caráter, da natureza, da personalidade e do agir de Deus, era consolar as pessoas, também testificou que fora por Deus consolado e que nessa experiência entendeu que esta também seria mais uma missão em sua vida.

5.1. Testificar que foi por Deus consolado é mais do que fazer afirmações a respeito de Deus. Uma pessoa poderia afirmar que Deus é poderoso sem nunca ter experimentado seu poder; que Deus é bom sem nunca ter experimentado sua bondade; que Deus é Senhor sem nunca ter a obedecido; que Deus é santo tendo uma vida pecaminosa... 5.1.1. Isto é o que faz a diferença entre conhecimento intelectual e conhecimento experimental. Conhecer Deus por ouvir falar ou ler sobre Ele é diferente de conhecer Deus por experiência.

5.l.2. Neste caso, só uma pessoa que está em sofrimento, vivendo horas de angustia, passando por tristezas e experimenta a consolação de Deus pode dizer com convicção: “Deus é consolador, pois Ele me consolou”.

  1. Mais ainda: a experiência fez com que ele compreendesse que esta também seria mais uma missão em sua vida.

6.1. Pense comigo: ele poderia apenas pregar, ensinar, fazer tendas, escrever e já estaria fazendo a vontade de Deus. Então a experiência de ser consolado também mostrou que outras pessoas precisavam de consolação, razão por que passou a exercer esse ministério.

6.2. Você também pode ser uma boa professora na sua escola, um eficiente funcionário público em sua repartição, um vendedor de sucesso no comércio, um renomado médico, advogado ou político, um corajoso policial, um imprescindível pedreiro ou pintor, um merecido aposentado...  Todavia, saiba que ao ser consolado por Deus em suas tribulações, o que Deus espera é que você além de ser o profissional que foi ou é também tenha sensibilidade para compreender a dor dos outros e se colocar ao lado dele como consolador.

Conclusão

    A verdade é que não faltam razões para que você também se torne um crente em Jesus, peça seu batismo nas águas, torne-se membro de nossa igreja e coloque em prática os ensinos de Jesus em seu viver diário. Se faltava algum, acrescente esta: ser consolado por Deus nas tribulações da vida e fazer da consolação aos outros um estilo de vida.

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