31. O Trabalho do Senhor

I Coríntios 15.58

Introdução

  1. Escrevendo sua carta à igreja de Tessalônica, o apóstolo Paulo manifestou uma certa insegurança sobre os efeitos do seu trabalho, chegando a expressar temor de que se tornasse inútil. A principal razão estava na infidelidade que alguns crentes estavam demonstrando e, se isto acontecer hoje também corremos esse mesmo risco. Neste caso, a dúvida ocorre por causa da atitude de certos crentes.
  2. Todavia, nesta carta à igreja de Corinto, ele demonstra absoluta convicção de que o trabalho do Senhor não é e nem será inútil se considerarmos outros motivos, que desejo agora salientar para que nós também tenhamos a mesma convocação e digamos: “O trabalho do Senhor não é inútil”.

Desenvolvimento

  1. O trabalho do Senhor sempre será útil se considerarmos os verdadeiros e inegáveis resultados que conseguimos quanto a conversões, batismos e discipulado de pessoas que perseveram e permanecem fiéis ao Senhor ao longo da vida. Sempre existirão aqueles que irão se afastar da igreja por razões as mais diversas, mas a maioria sempre permanece dando frutos para glória de Deus (Atos 2.37,38,41; Efésios 4.11,12).
  2. O trabalho do Senhor sempre será útil quanto ao reconhecimento da igreja que vê aqueles que servem a Jesus sem medir esforços e nem fazendo de má vontade. Já foi constatado que numa igreja local apenas um percentual de membros realmente trabalha enquanto a maioria apenas assiste. Se Deus dá dons espirituais a todos os crentes, então todos deveriam exercer algum tipo de atividade, mas nem sempre é assim que acontece. Todavia, a igreja vê com reconhecimento aqueles que são dedicados e, aliás, essa é uma recomendação bíblica: I Tessalonicenses 5.12.
  3. O trabalho do Senhor sempre será útil quando também consideramos as recompensas que teremos quando o fazemos em nome e para glória de Jesus Cristo. Se vocês se lembram, escrevendo aos filipenses, Paulo revela que pessoas trabalham para os Senhor por razões as mais variadas (Filipenses 1.15-18). Ainda que essas motivações até possam gerar conversões, tenho absoluta certeza de que somente os que fazem a obra do Senhor motivados pela glória de Jesus terão recompensas celestiais (Apocalipse 2.3; Mateus 25.34-36).

Conclusão

Não espere o processo de eleições de cargos e funções que periodicamente ocorre para trabalhar na igreja, imaginando que apenas pessoas que forem eleitas são as que devem trabalhar na obra do Senhor.

Considere os dons espirituais que Deus dá a todos para que prestem algum tipo de serviço cristão, arregace as mangas e comece a trabalhar.

Faça do cântico “Sonda-me e Usa-me” seu hino oficial de vida cristã em que o trabalho do Senhor é sua mais importante meta neste mundo.

Aliás, vamos cantar agora “Sonda-me e Usa-me”