II Crônicas 7.14
Introdução
- É inegável nas páginas da Bíblia o registro do propósito de Deus em nos abençoar. Os textos se somam e estão presentes no Velho quanto no NovoTestamento. São tantos, a ponto de nos dar muita esperança de ter bênçãos sobre bênçãos ou bênção multiplicadas.
- O que muita gente às vezes não lê é que as promessas de bênçãos sempre vêm associadas ao cumprimento de exigências. Assim como em outras promessas, esta registrada em Crônicas, muito conhecida e recitada pelo povo de Deus, também apresenta algumas exigências.
Desenvolvimento
- Humilhar-se é a primeira delas. Eu sei que existem pessoas que se acham humildes e por isso não entendem porque Deus não as está naturalmente atendendo.
1.1. Todavia, o sentido do texto não é humildade em razão de pobreza material ou analfabetismo cultural. O sentido é reconhecimento de quem por mais que seja rico ou culto, competente ou capaz, depende do agir de Deus, razão porque diante dele se coloca em súplica, orações e clamores.
1.2. Daniel escutou do anjo que essa foi uma das razões porque sua oração foi ouvida e estaria sendo atendida: Daniel 10.12. Uma vida de oração é evidência de dependência de Deus.
- Buscar a face de Deus é a segunda requisição. Parece até “chover no molhado”, pois haveria o pressuposto de que um crente viveria continuamente na presença de Deus em atitude de comunhão diária e contínua.
2.1. Todavia, nem sempre é assim, mesmo entre pessoas cristãs. Existem aqueles que tem dificuldade em desfrutar da presença de Deus em virtude de seus múltiplos compromissos e afazeres, não sobrando tempo para dedicar ao Senhor. A comunhão com Deus fica sempre pra um depois que nunca chega.
2.2. Outros, sabendo que buscar a face de Deus é uma experiência intangível, invisível, imaterial, senten dificildades em fazer. Percebendo ser uma experiência além dos sentidos humanos, isto é, abstrata, nao a buscam. Em outras palavras: sendo algo que requer muito esforço de fé, nem todos estão inclinados a ter esse tipo prática.
- Converter-se do mau caminho é o terceiro critério. Não é converter os outros, a esposa, o marido, os filhos, os pais. É converter-se a si mesmo.
3.1. Uma vez Jesus disse a um grupo de pessoas algo muito importante sobre esse comportamento: Mateus 7.3-5.
3.2. Eu sei que é difícil não ver os erros, as falhas, os defeitos, os pecados dos outros. Todavia, precisamos superar essa inclinação da natureza humana e nos colocar, a nós mesmos, como objeto de nosso julgamento. Paulo escrevendo aos Coríntios: “Se nós nos julgássemos a nós mesmos não seríamos julgados. Mas quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor” (I Coríntios 11.31,32).
3.3. Um homem importante foi passar uns dias visitando seus parentes. Quando voltou, soube que um vendaval havia atingido a região. Perguntou a um conhecido seu quais tinham sido as consequências. O amigo muito triste disse: O vendaval derrubou minha casa. O homem importante disse: “Isso não me espanta nem um pouco.... Eu bem que lhe avisava que seus pecados seriam castigados”. O pobre homem perguntou: “O senhor tem certeza disso?” O homem importante respondeu: “Sim, tenho absoluta certeza...” O homem então acrescentou: “É que o vendaval também derrubou sua casa, destruiu seu jardim e arrasou sua empresa”.
Conclusão
Quanto mais corrigir nossos próprios erros, desfrutando intencionalmente da comunhão com o Pai Celestial e reconhecer nossa dependência do seu poder e do seu agir, mais veremos bênçãos sendo derramadas em nosso viver diário. Seremos cada vez mais abençoados, principalmente cumprindo a exigência de ser crente em Cristo Jesus.