Gálatas 4.4.
DEUS ENVIOU O SEU FILHO
Introdução
- Em relação ao nascimento e Jesus, podemos observar que em nossos dias existem quatro tipos de atitudes:
» uns celebram o natal como se fosse uma festa mundana, fazendo dele comércio e oportunidade para bebedeiras;
» outros ignoram, duvidando de sua existência histórico de Jesus e chegando até mesmo a afirmar que na verdade o Jesus da Bíblia nem teria nascido;
» ainda outros, identificados como evangélicos, fazem dessa celebração objeto de polêmica, dizendo que os crentes não deveriam celebrá-lo. Pr Josué Mello Salgado, num editorial em sua igreja Memorial de Brasília: “NATAL SOB SUSPEITA? Nos últimos anos a celebração do Natal tem sido colocada em questão no meio evangélico. A polêmica surgiu por conta de uma presumida origem pagã da festa de Natal e seus símbolos... Se celebramos com prazer o nascimento de pessoas amadas, por que não o de nosso Senhor Jesus Cristo? É verdade que para nós o importante não é a data, nem os símbolos, mas o acontecimento a ser celebrado todo ano e o ano todo. Para nós, Natal é e sempre será a celebração do nascimento de Jesus Cristo na plenitude dos tempos!”.
» finalmente nós, que celebramos o natal de um modo espiritual.
Desenvolvimento
- Um modo espiritual, entre outros, é lidar com o nascimento de Jesus Cristo como um fundamento para dirimir controvérsias teológicas. Observem a situação de Paulo.
1.1. Ele havia pregado o evangelho aos moradores da Galácia, explicando as 4 ideias que sempre também explicamos: Deus ama você. Deus ama você mesmo sendo pecador. No seu amor, Deus enviou Jesus para perdoar seus pecados na cruz e lhe dar salvação eterna. Deus no seu amor quer que você reconheça que é um pecador e cria em Jesus.
1.2. Então, depois que várias pessoas já haviam se tornando crente, apareceram os pregadores do Velho testamento e diziam a crentes em Jesus que eles não seriam salvos se também não guardassem a Lei de Moisés.
1.3. Como pregador do evangelho Paulo ficou indignado com eles e perguntou-lhes o que está escrito em Gálatas 3.1-5.
1.4. Na seqüência do argumento, ele chega a este ponto e coloca o nascimento de Jesus como o fato que resolveu a questão. É como se ele dissesse: “Se as pessoas pudessem ser salvas pela obediência às Leis de Moisés Jesus não precisaria ter nascido. Então afirma com toda convicção: “Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho nascido de mulher, nascido sob a Lei.”
- Outro modo espiritual de lidar com o nascimento de Jesus é fazer desta data uma valiosa oportunidade para pregar o evangelho, independente da data do Natal ser ou não simbólica.
.2.1. É afirmando que Jesus Cristo nasceu que vamos defender a sua suficiência para perdão de nossos pecados, sendo sua morte a forma como nos concedeu.
2.2. E afirmando que Jesus Cristo nasceu que vamos defender a garantia de nossa salvação eterna, pois se ele não tivesse vindo a este mundo todos estaríamos debaixo da Lei de Moisés e seríamos condenados.
2.3. É afirmando que Jesus Cristo nasceu que vamos defender a total libertação dos que nele crêem quanto ao poder do Diabo e seus demônios, pois ao vir ao mundo. Jesus começou a derrotar Satanás e consumou a derrota na cruz, de modo que uma vez nele crendo o maligno não nos toca.
2.4. É afirmando que Jesus Cristo nasceu que vamos defender a possibilidade de realmente nele sermos abençoados em várias áreas da vida, pois foi o que ele começou a fazer depois que nasceu, passando a curar os enfermos, multiplicar os pães, andar sobre as águas, dar alivio e descanso ao cansados e oprimidos.
Conclusão
Quanto mais celebrarmos o natal espiritualmente mais convicções teremos de nossas doutrinas e mais oportunidade de evangelizar familiares, parentes, amigos, vizinhos e pessoas do nosso círculo social. Quanto mais proclamarmos o natal, mais poderemos dirimir dúvidas e ganhar pessoas para Jesus Cristo.