56. Reações à Divindade de Jesus

João 1.11; 7.43; 9.35-38   

Introdução

  1. Na medida em que você faz determinadas declarações a seu próprio respeito, as pessoas reagem de várias maneiras. Você já deve ter notado isto: basta uma palavra sua e as pessoas começam a reagir.
  2. Todas as vezes que Jesus afirmou sua divindade ou fez algum milagre para prová-la, as pessoas também reagiram. Lendo o Novo Testamento você observa 3 reações diferentes, registradas nesses textos lidos.

Desenvolvimento

  1. Lendo o primeiro texto, você observa que alguns judeus, principalmente os que pertenciam à seita dos fariseus, rejeitaram Jesus, sendo hostis e agressivos com Jesus.

1.1. Bastava Jesus afirmar que era Filho de Deus ou fazer algum milagre provando que era igual a Deus, da mesma natureza e substância, eles logo queriam apedrejá-lo até a morte: João 8.58,59: 10.30.3l; 11.7,8.

1.2. Em nossos dias e em nossa cidade ainda existem grupos religiosos que embora não façam uso de pedras não admitem que Jesus era divino, da mesma essência do Pai e por isso Jesus não pode ser adorado. Embora mencionem o nome de Jesus, divulguem seus ensinos, vou repetir: para eles Jesus não pode ser adorado.

1.3. Deus não quer que você reaja assim. Deus quer que você creia em Jesus, receba Jesus e adore Jesus.      

  1. O outro texto mostra pessoas discutindo sobre Jesus. Discutiam por várias razões, mas principalmente por causa de sua natureza divina. Eu sei que não é fácil uma pessoa acreditar na divindade de Jesus, por isso, na verdade, essa discussão continuou séculos depois. Paulo apóstolo acreditou na divindade de Jesus (Colossenses 1.15; 2.9), mas os teólogos continuaram discutindo:

» Cerinto, em 90, dizia que Jesus era filho de Maria e José e recebeu no batismo o Cristo que dele se retirou antes da crucificação.

» Saturnino, em 120, começou a ensinar que Jesus não nasceu, não teve corpo e que sua forma humana era aparente – uma imagem sobrenatural.

» Sabélio, em 370, afirmava que Deus e Jesus eram os mesmos, tendo modos diferentes de atuar.

» Ário, em 32l, ensinava que Jesus não existira na eternidade com Deus, tendo sido criado por Deus, sendo diferente, mas não divino.

» Apolinário, em 380, dizia que Jesus trouxe do céu uma espécie de carne celestial e não era, portanto, humano como parecia.

»Nestório, entre 428-43l, ensinava que em Jesus havia duas naturezas, a divina e humana, que eram separadas dentro dele.

» Cirilo (entre 412 e 444, enfatizava a união das duas naturezas, que se fundiram numa só, predominando a humana.

» Eutiques, em 410, afirmava que Cristo após tornar-se homem tinha uma só natureza, transformada a humana em divina.

» No Concílio de Calcedônia (451), os teólogos verdadeiramente cristãos estabeleceram a doutrina das duas naturezas distintas, humana e divina, mas unidas numa só pessoa, sendo Jesus igual a Deus, da mesma natureza do Pai, passando a adorar a Jesus.

  1. Finalmente nós temos os textos que mostram pessoas adorando Jesus. Prestando atenção na atitude do homem curado por Jesus, você observa que ele não rejeitou Jesus e nem discutiu sobre Jesus. Sua atitude foi outra.

3.1. Ouça novamente o diálogo sobre Jesus: João 9.35-38. Ele fez duas coisas: acreditou em Jesus e adorou Jesus.

3.2. É isso que Deus quer que você faça. É essa reação que Deus espera que você tenha. O verbo traduzido para adorar é “prokuneo”, que traz a ideia de ajoelhar-se no ato de adorar Jesus. Ele se ajoelhou, chegando a colocar o rosto em terra.

Conclusão

  1. Ao fazer assim, ele não só alcançou a cura de sua enfermidade, agradecendo a cura, mas também garantiu o perdão de seus pecados e a vida eterna. Passou a ter alívio e descanso, paz e alegria. Proteção, libertação e transformação, prosperidade e realização pessoal.
  2. Eu pergunto: você quer, agora, num ato de fé, reconhecendo que é um pecador, receber Jesus Cristo como seu salvador, passando a adorar a Jesus e a colocar em prática seus ensinos? Você pode fazer isto através de uma oração.