I João 2.6
SER COMO JESUS
Introdução
- Uma das experiências já confirmadas em estudos realizados é a de que os seres humanos tem a tendência de imitar outros seres humanos. Esta experiência que na infância é intencional e consciente conforme estudos comprovados, quando ocorre em adultos às vezes é inconsciente e, por isso, pode ser até negada. Todavia, consciente ou inconscientemente pessoas imitariam outras pessoas por motivo de aceitação social, por costume, inveja, moda ou educação.
- Mesmo que seja objeto de controvérsia, quando vários especialistas orientam no sentido de que todo e qualquer tipo de imitação, consciente ou inconsciente, seja deixada de lado, na perspectiva bíblica o apóstolo João nos apresenta Jesus como alguém que deva ser imitado pelos crentes, chegando ao ponto de dizer que devemos andar como Jesus andou. Nessa linha de pensamento e comportamento, o apóstolo Paulo declarou: “Sede meus imitadores, como sou de Cristo” (I Coríntios 11.1). Uma das palavras originais traduzida em português para “seguir” é “imitador”. É a palavra “mimeomai”. Seguimos Jesus quando o imitamos.
Desenvolvimento
- Se consciente ou inconscientemente por diversas razões temos a tendência de imitar alguém, então a Bíblia nos recomenda ser imitadores de Jesus Cristo no objetivo de agradar a Deus. A Bíblia nos recomenda andar como Ele andou. A Bíblia nos recomenda ser como Jesus.
1.1. Ser como Jesus tendo sua maneira de pensar. O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios declarando que “nós temos a mente de Cristo” (I Coríntios 2.16). Sendo a mente sede dos pensamentos, estes podem ser maus ou bons, positivos ou negativos, certos ou errados. Tendo a mente de Cristo e sabendo que os pensamentos podem influenciar as emoções e comportamento, somos estimulados a pensar o que seja bom, o que seja positivo e o que seja correto. Somos orientados a pensar em Deus e na sua vontade.
1.2. Ser como Jesus tendo seu temperamento. Mais do que saber quais são os quatro tipos básicos de temperamento (sanguíneo, colérico, fleumático ou melancólico) e de descobrir qual é o seu tipo, Jesus se dirigiu a você de modo muito claro e disse: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11.29). Deixando-se levar por seu próprio temperamento, você corre o risco de ter atitudes que não sejam as mais recomendáveis, vivendo experiências das quais certamente se arrependerá como crente.
1.3. Ser como Jesus tendo seu caráter. Pensar em caráter é pensar em moralidade e ética. Além dos valores e princípios que herdamos da cultura e da sociedade, que inclusive hoje estão cada vez mais relativados, a vida cristã implica em comportamentos pessoais e sociais que se caracterizam pela santidade. Escrevendo aos primeiros cristãos, o apóstolo Pedro recomendou: “Como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (I Pedro 1.15). Mais do que seguir uma lista dizendo para não roubar, não matar, não corromper, não mentir, não enganar, não falar mal, não adulterar, não promiscuir, não usar drogas, não fumar – mais do que isto e outras mazelas, somos convidados a ter um estilo de vida cristão.
- Ainda que sejam fortes os fatores genéticos e ambientais na formação da personalidade humana, a experiência de conversão a Jesus Cristo faz com que a pessoa se torne uma “nova criatura”. Então, em vez de imitar consciente ou inconscientemente quem quer que seja, somos chamados a adotar como estilo de vida os padrões que nos foram deixados por Jesus Cristo.
Conclusão
O livro “Em Seus Passos o Que Faria Jesus?”, escrito por Charles M Sheldon, narra as profundas mudanças que ocorreram numa comunidade, quando os crentes de uma igreja foram desafiados a praticar a verdadeira fé em Jesus Cristo. Além de evangelizar os não crentes e de conhecer as doutrinas básicas para evitar heresias, os crentes começaram a colocar em prática um estilo de vida verdadeiramente cristão, cujo resultado foi o acontecimento de coisas inacreditáveis, que começaram a mudar complemente a vida das pessoas na comunidade.