113. A Esposa do Pastor

I Coríntios 9.5

A ESPOSA DE PASTOR

Introdução

  1. Quase todos vocês sabem que o apóstolo Pedro era casado. Basta lembrar que Jesus curou a sogra de Pedro (Lucas 4.38,39).
  2. Além de ter essa informação sobre a situação matrimonial de Pedro, nesta carta escrita aos Coríntios também somos informados que ela o acompanhava em seu ministério.
  3. Embora o apóstolo Paulo fosse solteiro ou viúvo, ele usa essa experiência do apóstolo Pedro em ter sua esposa consigo no ministério, para advogar o direito dos demais apóstolos também terem a mesma experiência.
  4. Isto nos leva a concluir que, embora em nossos dias existam pastores solteiros e esposas de pastores que não atuam no ministério, um grande número de pastores tem a esposa participando com ele nas atividades da igreja.

Desenvolvimento

  1. É verdade que as esposas de pastores não são obrigadas a participar com eles nas atividades eclesiásticas.

1.1. Elas podem ter outra atividade profissional, sendo médicas, advogadas, dentistas, domésticas, comerciantes, funcionárias públicas, empreendedoras e assim por diante.

1.2. Exercendo uma outra atividade, elas não são por isso menos importantes na vida de um pastor. Basta lembrar que elas são as mães de seus filhos e elas são suas dedicadas esposas no lar. Isto sem falar no valor que elas tem por sua integridade moral, suas virtudes sociais, sua dignidade pública, sua integração na sociedade, seus serviços prestados e, naturalmente, o testemunho de sua fé em Jesus Cristo sem necessariamente atuarem na igreja.

  1. Ocorre, todavia, à semelhança do que acontecia com Pedro apóstolo e do que advogou o apóstolo Paulo, que há vários pastores cujas esposas atuam ao seu lado no ministério, exercendo várias atividades na igreja.

2.1. Algumas participam na área da música, outras atuam como professoras no ensino religioso, existem as que dirigem organizações, muitas estão juntas na visitação aos lares, várias lideram a promoção de eventos. Hoje em dia existem até aas que também são pastoras.

2.2. Mesmo sendo participantes do ministério pastoral, razão por que são conhecidas como “esposa de pastor”, elas tem seu próprio nome pelo qual devem ser chamadas, elas tem sua própria personalidade que deve ser respeitada, elas ás vezes se sentem sozinhas precisando de amizades, elas tem seu próprio chamado pelo qual exercem suas atividades, elas tem uma família com a qual dividem seu tempo, elas não são de aço para resistir a todas as adversidades, elas também se esgotam sentindo-se decepcionadas, tristes e desanimadas.

Conclusão

Quer a esposa do pastor tenha sua própria vida profissional, quer atue ao lado do pastor nas atividades da igreja, em ambas as situações, elas estão inseridas numa sociedade que cada vez mais reconhece o valor da mulher. Se na sociedade elas conseguiram essa valorização através de muitas lutas e da criação de leis, na igreja esse reconhecimento deve ser espontâneo. À semelhança de todas as mulheres que fazem parte da sociedade e da igreja, a esposa do pastor também merece ser prestigiada, enaltecida e amada.