115. Insistindo na Ressurreição

I Coríntios 15. 16-20

INSISTINDO NA RESSURREIÇÃO

Introdução

  1. É considerado fato natural que os fundadores de religiões tenham nascido e morrido, havendo até referência aos lugares onde estão sepultados, para aonde vão multidões em peregrinação.

1.1. Moisés, o fundador do Judaísmo, tem seu túmulo localizado no Monte Nebo, na Jordânia.

1.2. Buda, o fundador do Budismo tem seus restos mortais sepultados em Nanjing, na China.

1.3. Maomé, o fundador do Islamismo tem seu corpo sepultado na cidade de Medina.

1.4. Confúcio, o fundador do Confucionismo foi sepultado em Qufu, Provincia de Shandong, na China.

  1. Se os fundadores dessas religiões não deixaram de ser seguidos por bilhões de pessoas no mundo, mesmo tendo morrido e sido sepultados, por que nós insistimos em afirmar que Jesus Cristo morreu e foi sepultado, mas ressuscitou dentre os mortos? Qual seria a relevância de mostra-lo diferente também neste aspecto?

Desenvolvimento

  1. Desde o início temos insistido em afirmar que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos porque foi o que aconteceu. Foi um fato histórico testemunhado pelas mulheres, pelos 12 apóstolos e depois por mais de quinhentas pessoas.

1.1. As autoridades judaicas e romanas compraram os soldados que guardavam o tumulo e inventaram a estória de que os apóstolos roubaram seu corpo e o sepultaram às escondidas (Mateus 28.11-13).

1.2. Mais tarde, alguns especialistas levantaram a idéia de que Jesus havia apenas desmaiado e que com o repouso e o frescor do túmulo, ele se recuperou e saiu do túmulo. Todavia, o soldado romano confirmou antes do sepultamento que estava morto, inclusive com o ferimento da lança no peito (João 19.33,34).

1.3. Ele fez 10 aparições ao todo, em 40 dias, entre as quais 8 foram claramente registradas:  Maria Madalena (Marcos 16.9-11); Mulheres (Mateus 28.5-10); Dois discípulos no caminho de Emaus (Lucas24.13-35); Pedro (Lucas 24.34); Aos 10 apóstolos (Lucas 24.36-49); aos 11 Apóstolos (João 20.26-29); na Praia do Mar da Galileia (João 21.1-14); a mais de 500 pessoas (I Coríntios 15.6).

  1. Mais ainda: temos insistido em afirmar sua ressurreição porque ela garante a nossa própria ressurreição, conforme argumentou o apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios (I Coríntios 15.12-20).

2.1. Ainda que tenhamos a esperança de que após a nossa morte, iremos em espírito para o céu, onde estaremos com Jesus Cristo (Filipenses 1.21-23), a maior de todas as experiências será a ressurreição do corpo quando Jesus voltar a este mundo.

2.2. O estar com Jesus Cristo no céu em espírito é uma experiência incompleta, pois estamos sem corpo. O novo corpo, imortal, eterno, perfeito, nós só o teremos quando da ressurreição (I Tessalonicenses 4. 13-17).

Conclusão

Quando os peregrinos cristãos fazem visitas ao local onde seria o túmulo de Jesus, eles o encontram vazio. Sempre que isso acontece (e eu mesmo vivi essa experiência na nossa viagem a Israel) ouvimos uns dos outros o que os primeiros apóstolos ouviram dos anjos: “Porque vocês procuram o vivente entre os mortos. Ele não está aqui. Ele ressuscitou” (Lucas 24.5,6).

Então, todos juntos, cantamos mais uma vez com os peregrinos diante do túmulo vazio: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei que a minha vida está nas mãos do meu Jesus, que vivo está”.