I Coríntios 15. 16-20
INSISTINDO NA RESSURREIÇÃO
Introdução
- É considerado fato natural que os fundadores de religiões tenham nascido e morrido, havendo até referência aos lugares onde estão sepultados, para aonde vão multidões em peregrinação.
1.1. Moisés, o fundador do Judaísmo, tem seu túmulo localizado no Monte Nebo, na Jordânia.
1.2. Buda, o fundador do Budismo tem seus restos mortais sepultados em Nanjing, na China.
1.3. Maomé, o fundador do Islamismo tem seu corpo sepultado na cidade de Medina.
1.4. Confúcio, o fundador do Confucionismo foi sepultado em Qufu, Provincia de Shandong, na China.
- Se os fundadores dessas religiões não deixaram de ser seguidos por bilhões de pessoas no mundo, mesmo tendo morrido e sido sepultados, por que nós insistimos em afirmar que Jesus Cristo morreu e foi sepultado, mas ressuscitou dentre os mortos? Qual seria a relevância de mostra-lo diferente também neste aspecto?
Desenvolvimento
- Desde o início temos insistido em afirmar que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos porque foi o que aconteceu. Foi um fato histórico testemunhado pelas mulheres, pelos 12 apóstolos e depois por mais de quinhentas pessoas.
1.1. As autoridades judaicas e romanas compraram os soldados que guardavam o tumulo e inventaram a estória de que os apóstolos roubaram seu corpo e o sepultaram às escondidas (Mateus 28.11-13).
1.2. Mais tarde, alguns especialistas levantaram a idéia de que Jesus havia apenas desmaiado e que com o repouso e o frescor do túmulo, ele se recuperou e saiu do túmulo. Todavia, o soldado romano confirmou antes do sepultamento que estava morto, inclusive com o ferimento da lança no peito (João 19.33,34).
1.3. Ele fez 10 aparições ao todo, em 40 dias, entre as quais 8 foram claramente registradas: Maria Madalena (Marcos 16.9-11); Mulheres (Mateus 28.5-10); Dois discípulos no caminho de Emaus (Lucas24.13-35); Pedro (Lucas 24.34); Aos 10 apóstolos (Lucas 24.36-49); aos 11 Apóstolos (João 20.26-29); na Praia do Mar da Galileia (João 21.1-14); a mais de 500 pessoas (I Coríntios 15.6).
- Mais ainda: temos insistido em afirmar sua ressurreição porque ela garante a nossa própria ressurreição, conforme argumentou o apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios (I Coríntios 15.12-20).
2.1. Ainda que tenhamos a esperança de que após a nossa morte, iremos em espírito para o céu, onde estaremos com Jesus Cristo (Filipenses 1.21-23), a maior de todas as experiências será a ressurreição do corpo quando Jesus voltar a este mundo.
2.2. O estar com Jesus Cristo no céu em espírito é uma experiência incompleta, pois estamos sem corpo. O novo corpo, imortal, eterno, perfeito, nós só o teremos quando da ressurreição (I Tessalonicenses 4. 13-17).
Conclusão
Quando os peregrinos cristãos fazem visitas ao local onde seria o túmulo de Jesus, eles o encontram vazio. Sempre que isso acontece (e eu mesmo vivi essa experiência na nossa viagem a Israel) ouvimos uns dos outros o que os primeiros apóstolos ouviram dos anjos: “Porque vocês procuram o vivente entre os mortos. Ele não está aqui. Ele ressuscitou” (Lucas 24.5,6).
Então, todos juntos, cantamos mais uma vez com os peregrinos diante do túmulo vazio: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei que a minha vida está nas mãos do meu Jesus, que vivo está”.