II Coríntios 12.7-9
Introdução
- Ao ler este texto bíblico você poderia se deixa conduzir pelo seu espírito de curiosidade para descobrir o que teria sido esse “espinho na carne” que atuava na vida de Paulo como um “mensageiro de Satanás”.
- Depois de muito pesquisar, você descobriria que existem apenas hipóteses, suposições e conjecturas, pois até hoje os estudiosos mais eruditos não conseguiram chegar a uma conclusão.
Desenvolvimento
- Outra opção que você tem é pensar nos sofrimentos que o afligem noite e dia ou pensar nas tentações diabólicas que o perturbam vez por outra ou ainda pensar no sentimento de culpa que o fazem derramar lágrimas por pecados cometidos. Então, permitir que o Espírito de Deus fale ao seu coração estas mesmas palavras que falou ao coração de Paulo: “A minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Sim, permita que O Espírito Santo lhe diga agora: “A minha graça te basta”.
- Além de você estar falando com Deus através da oração 1, 2, 3, 10, 100 vezes; estar orando em todos os lugares; estar orando através de súplicas ou clamores, permita que Deus fale ao seu espírito, dizendo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
- Você já sabe que graça é favor imerecido. Aliás, esse saber me faz lembrar a história daquele soldado que cometeu um deslize militar, razão porque seria expulso da corporação. Seus pais sabendo do ocorrido procuraram o comandante e suplicaram que perdoasse o filho, pois ele queria continuar na corporação como soldado. O comandante negou-lhe o perdão dizendo: “Ele não merece”. Quando ouviram isto, os pais do soldado lhe disseram: “Se ele merecesse, nós não estiamos aqui para pedir perdão. Nós exigiríamos justiça! Exatamente porque ele não merece, nós estamos pedindo perdão”.
- Se já sabemos que graça é favor imerecido, agora precisamos aprender que a graça de Deus existe para ser aplicada às experiências que você tem vivido.
4.1. Se você está vivendo dias de sofrimentos, aflições e angústias, Deus em sua graça tem o poder de consolar seu coração a ponto de você também dizer o que Paulo escreveu em II Coríntios 1.3,4.
4.2. Se você está sob efeito de tentações diabólicas que lhe tiram a paz, Deus em sua graça tem o poder de ajudar, a ponto de você dizer o que Paulo escreveu em I Coríntios 10.13.
4.3. Se você está sob o peso da culpa de pecados cometidos porque não conseguiu vencer as tentações, Deus em sua graça tem o poder de perdoar a ponto de você dizer o que Paulo escreveu em Romanos 8.1,38,39.
Conclusão
- Numa igreja, na hora de celebrar a ceia, o pastor notou que um diácono servia o cálice e o pão a um homem que passara sete anos condenado numa prisão. Após o culto, quando o diácono que era juiz ficou a sós com o pastor, este lhe perguntou: “Você viu a quem deu a ceia?”. O juiz disse: “Sim, foi ao homem que um dia condenei”. Após uns minutos de silêncio, o juiz acrescentou: “Foi a graça de Deus que fez isto”. O pastor concordou, dizendo: “Realmente só a graça de Deus pode transformar as pessoas”. O juiz olhou para o pastor e perguntou: “Mas você se refere a quem?”. O pastor respondeu: “Ao homem condenado e agora salvo”. O juiz então o corrigiu dizendo: “Não. Estou falando sobre a graça de Deus sobre mim. O condenado sabia o quanto ele precisava de Cristo para salvá-lo dos seus pecados. Mas, olhe para mim. Eu fui ensinado desde a infância a ser um cavalheiro, a cumprir a minha palavra, fazer orações, ir à igreja. Eu passei pela faculdade, recebi meu diploma, fui advogado e tornei-me juiz. Pastor, nada, a não ser a graça de Deus, podia ter me levado a admitir que eu sou um pecador igual àquele assaltante. Deus também estendeu sua graça a mim, perdoando por meu orgulho, minha confiança em mim mesmo, ajudando-me a reconhecer que não sou melhor aos olhos de Deus do que aquele assaltante que eu mandei à prisão. Eu também sou um pecador que depende da graça de Deus”.
- Gosto muito de cantar “Maravilhosa graça”, mas esse hino ganha muito mais profundidade, riqueza e sentido quando de fato eu vivo pela palavra de Deus que afirma: “Se dissermos que não temos pecados, enganamo-nos a nós mesmos. Se dissermos que não pecamos, fazemos Deus mentiroso e sua palavra não está em nós. Mas se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos o purificar toda a injustiça”. Vamos repetir este texto novamente e cantar em seguida.