128. Sobre Desvios Sexuais

I Coríntios 6.10

SOBRE DESVIOS SEXUAIS

Introdução

  1. Embora várias entidades psiquiátricas e psicológicas, inclusive a OMS, tenham deixado de classificar alguns comportamentos sexuais como doença mental, esses comportamentos continuam sendo relacionados na Bíblia como pecados que impedem pessoas de desfrutarem do Reino de Deus.

1.1. Na mudança dos tempos, “em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a opção sexual da lista de transtornos mentais do DSM-II. Em 1975 foi a vez da Associação Americana de Psicologia retirar a homossexualidade dos transtornos psicológicos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) demorou mais e somente em 1991, na décima publicação, excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a Saúde (CID 10). No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Medicina retirou da lista de transtornos a classificação “homossexualismo”. Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) estabeleceu normas éticas para a atuação dos profissionais da área quanto à orientação sexual e vedou os psicólogos a incentivarem ou proporem qualquer tratamento ou ação a favor de uma prática de patologização das homossexualidades” (https://veja.abril.com.br/saude/por-que-considerar-a-homossexualidade-um-disturbio-e-errado/).

1.2. Mesmo que essas entidades tenham assumido esses posicionamentos, o fato é que vários comportamentos sexuais continuam sendo vistos como transtornos da sexualidade. Abordando o assunto, uma psiquiatra relacionou vários deles, com as respectivas definições: “Os transtornos parafílicos incluem:

  • Voyeurismo (espiar pessoas em atividades privadas);
  • Exibicionismo (expor genitais em locais públicos ou para outras pessoas sem consentimento);
  • Frotteurismo (se esfregar em outras pessoas sem consentimento);
  • Masoquismo sexual (submeter-se à humilhação, dor ou sofrimento);
  • Sadismo sexual (submeter outras pessoas a humilhação, dor ou sofrimento);
  • Pedofilia (interesse sexual por crianças, considerado crime);
  • Fetichismo (utilização de objetos inanimados ou interesse sexual por outras partes do corpo que não as genitais);
  • Escatologia telefônica (telefonemas obscenos);
  • Necrofilia (interesse por cadáveres);
  • Zoofilia (interesse por animais).

Sendo transtorno sexual, escreveu ela, como profissional médica, que “deve ser tratado e cuidado de maneira a garantir ao indivíduo maior qualidade de vida” (https://apsiquiatra.com.br/transtornos-sexuais/#:~:text=Transtornos%20sexuais%3A%20parafilias&text=Voyeurismo%20(espiar%20pessoas%20em%20atividades,humilha%C3%A7%C3%A3o%2C%20dor%20ou%20sofrimento)%3B).

Desenvolvimento

  1. Embora o tratamento deste delicado assunto requeira muita prudência, principalmente por causa das implicações legais que criminalizam atitudes e declarações, incorrendo em processos e condenações, sua abordagem nesta oportunidade visa apenas apresentar a revelação bíblica quanto ao destino eterno das pessoas que tenham desvios ou transtornos sexuais. Não trata da maneira como essas pessoas devam ser consideradas na sociedade humana contemporânea, mas na eternidade.
  2. Mais ainda: mesmo que profissionais médicos esclareçam que essas pessoas devam ser tratadas para que possam ter qualidade de vida e ajustamento pessoal com sua identidade de gênero ou sexual, o que a Bíblia faz ao mencioná-las é revelar que esse estilo de vida não se ajusta ao estilo de vida proposto para o Reino de Deus. O texto é incisivo: “não herdarão o reino de Deus”.
  3. Mesmo que as iniciativas religiosas e profissionais propondo “curas terapêuticas”, isto é, procedimentos terapêuticos aplicados para alterar a orientação sexual, sejam cada vez mais rejeitados, combatidos e criminalizados, a Bíblia menciona experiências de pessoas que, ao se tornarem cristãs, viveram uma transformação pessoal quanto à sua sexualidade. Não foram submetidas a procedimentos terapêuticos, mas tão somente experimentaram mudança a partir da conversão a Jesus Cristo. O apóstolo Paulo menciona essas pessoas: “E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (I Coríntios 6.11).

Conclusão

As leis, os manuais médicos e os posicionamentos das instituições podem mudar, mas a Bíblia não foi revogada e nem alterada. Basta ler textos como Romanos 1.26,27; Levíticos 18.20, 23; Êxodo 20.14; I Coríntios 7.1,2; Efésios 5.5; gálatas 5.22.

Cada um tem o direito de fazer sua escolha pessoal em todas as situações da vida, inclusive quanto à sua sexualidade, mas cada um também precisa estar informado e consciente de que suas escolhas podem prejudicar não o prazer do seu corpo e nem seu ajustamento pessoal, mas a sua salvação eterna.

Nesse sentido, os que desejam o reino de Deus precisam se tornar crentes em Jesus Cristo, experimentando, inclusive a consequente transformação do estilo de vida.