182. O Poder da Cruz de Jesus

I Coríntios 1.18

O PODER DA CRUZ DE JESUS

Introdução

  1. A cruz é um objeto que faz parte da vida religiosa do povo brasileiro desde o início de sua história, quando as caravelas portuguesas traziam a figura da cruz estampada em suas velas. Logo após a descoberta de nossa terra, uma cruz foi fincada no solo brasileiro para celebração de uma solenidade chamada cristã. Desde então, a cruz foi se popularizando de modo a ter dado nome ao país, chamado de Vera Cruz, Santa Cruz e finalmente Brasil. Passou a dar nome a 10 cidades em nosso território, que se chamam Santa Cruz. Estética e religiosamente muitas pessoas usam sua imagem num cordão pendurado no pescoço. Também costumam fazer o sinal da cruz em determinadas situações. Está presente em escolas, repartições, empresas, residências, terreiros, cemitérios e templos. Se alguém olha para o alto, vai ver a representação dela no céu na constelação chamada Cruzeiro do Sul.
  2. O problema é que por mais popularizada que seja, a maioria das pessoas não sabe o significado espiritual da cruz e muito menos que está associada ao sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Muitos a consideram apenas um ornamento, um amuleto, uma superstição. Por isso, perguntando ao apóstolo Paulo sobre o seu significado espiritual, ele respondeu dizendo que é o poder de Deus para perdão e salvação de todo aquele que acreditar.

Desenvolvimento

  1. Analisando a expressão “poder de Deus”, aprendemos que ela se choca com a interpretação de que a crucificação seria apenas um instrumento de penalidade capital para os transgressores das leis assírias, fenícias, persas, gregas e romanas.

1.1. Segundo historiadores, Alexandre, o Grande, Imperador grego, teria mandado crucificar, num só dia, cerca de 2 mil criminosos. Na época do general romano Marcus Licínio Crassus, cerca de 6.000 revoltosos foram crucificados ao longo de um trecho de 200 quilômetros que ligava a cidade de Cápua à cidade de Roma (https://conhecendoabiblia.com.br/crucificacao/).

1.2. Ainda que realmente a cruz fosse usada com essa finalidade, a Bíblia ensina que, a partir de Jesus Cristo, ela foi o meio pelo qual Deus decidiu resolver o problema do pecado da humanidade. Espiritualmente falando, em vez de nós sermos condenados por nossos pecados, Jesus Cristo assumiu o nosso lugar e morreu por nós. Foi um projeto estabelecido por Deus até mesmo antes da fundação do mundo, já sendo do conhecimento de Jesus antes mesmo de vir e morrer: Marcos 8.31; João 12.23-27.

1.3. Explicando mais claramente:  a morte dos dois salteadores, ao lado de Jesus, foi obra humana, porém Jesus morreu como resultado do plano de Deus para a humanidade ter o perdão de seus pecados e a salvação eterna.

  1. É assim que você pode e deve interpretar a expressão do apóstolo Paulo: “para nós que somos salvos”. A salvação eterna que as pessoas buscam nas religiões, na prática das boas obras, na observação da justiça pessoal, na realização de rituais e sacrifícios - meios que nunca proporcionaram real resultado - finalmente é alcançada por aqueles que acreditam e aceitam Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

2.1. Por isso, a humanidade pode ser dividida em dois grupos de pessoas: os que ganham a salvação eterna através de Jesus – os salvos – e os que continuam inutilmente buscando a salvação eterna sem nunca a experimentar – os perdidos.

2.2. Jesus Cristo mesmo disse: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mateus 7.13,14). Há um grupo grande pessoas que está caminhando para o inferno – os perdidos - e outro grupo menor que está indoo para o céu – os salvos.

2.3. Não somos salvos porque somos melhores do que quem quer que seja. Somos salvos por acreditamos que Jesus Cristo pagou o preço da nossa salvação. Morreu em nosso lugar. É o que em Teologia se chama de morte vicária, isto é, morte substitutiva.

2.4. Não importa se no Direito se chama infração ou crime, na Psicologia se chama desorganização da personalidade, na Psiquiatria se chama doença mental, na Sociologia se chama desajuste social, na Medicina se chama enfermidade do corpo. Na Bíblia, se chama pecado. Através de Jesus Cristo, o nosso pecado é perdoado e nós podemos ser salvos.

Conclusão

Deus já manifestou o seu poder através da crucificação de Jesus Cristo no monte Calvário, para perdão de nossos pecados e nossa salvação eterna. Agora, quem tem o poder de decidir se aceita ou não a Jesus Cristo em seu coração é você. A escolha é sua. Se você me pergunta o que fazer, a Bíblia ensina: arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo. Faça isso agora, através de uma oração.