193. Jesus é o Messias

Mateus 16.13-17

JESUS É O MESSIAS

Introdução

  1. Dentre as muitas controvérsias que existiram em torno da identidade de Jesus Cristo, uma delas foi sobre ele ser ou não o Messias esperado pelos judeus, cumprindo as profecias feitas no Velho Testamento. Na verdade, essa controvérsia permanece até aos dias atuais, pois ainda hoje os judeus não o veem e nem o recebem como o Messias que foi prometido. Há algum tempo, mais um rabino residente em Israel, Shraga Simmons, escreveu sobre esse fato, chegando a apresentar argumentos para provar sua afirmação de que Jesus não é o Messias (https://aish.com/why-jews-dont-believe-in-jesus/).
  2. Pensando especificamente no evangelho escrito por Mateus, escrito principalmente para os judeus de sua época, percebemos claramente que esse foi exatamente o seu objetivo principal. Além de declarar, ao longo do seu evangelho, que Jesus cumpriu todas as profecias que havia sobre o Messias, Mateus mostra o apóstolo Pedro, como judeu, tomando a iniciativa de reconhecer esse fato, em nome de todos os outros apóstolos, também judeus. Pedro declarou a Jesus Cristo, sem sombra de dúvida: “Tu és o Messias”.

Desenvolvimento

  1. Essa declaração do apóstolo Pedro foi consequência da enquete que Jesus havia determinado que eles fizessem junto às pessoas com as quais estavam tendo contato, indagando sobre o que as pessoas pensavam sobre sua identidade.

1.1. Isto mostra que Jesus não queria e nem quer que as pessoas vivam sem saber quem ele é. Jesus não quer que as pessoas tenham dele qualquer ideia errada sobre sua identidade.

1.2. Se naquela época, eles erraram pensando que Jesus era João Batista ou Elias ou qualquer outro profeta ressuscitado, em nossos dias, Jesus não quer que as pessoas pensem que ele foi um líder revolucionário, um mestre de ensinos morais, um pacificador difundindo paz e amor, um milagreiro cheio de poder.

  1. Depois das pessoas dizerem coisas erradas a respeito de Jesus Cristo, ele pediu que os próprios apóstolos dissessem quem ele era.

2.1. Afinal, os apóstolos estavam com ele há muito tempo, escutaram seus ensinos, viram seus milagres, observaram suas orações. Se os outros estavam tendo ideias superficiais, eles não podiam ter, à luz das experiências que tinham vivido.

2.2. Afinal, sendo judeus, eles eram conhecedores das promessas que haviam sido feitas e das profecias que estavam escritas no Velho Testamento. Para eles, conforme Mateus escreveu e Pedro declarou, Jesus era o cumprimento das promessas e das profecias. Aliás, alguém recentemente chegou a relacionar mais de 300 profecias do Velho Testamento que foram cumpridas por Jesus Cristo(https://defendendoafecrista.wordpress.com/2015/08/13/mais-de-300-profecias-messianicas-cumpridas-em-jesus-cristo/).

Conclusão

Ocorre, todavia, que se eles reconheceram e outros até hoje não o reconhecem, esta percepção não é resultado apenas de olhar para Jesus e de ler textos do Velho Testamento que falam sobre ele, num processo de conclusão intelectual ou sentimental, isto é, de capacitação humana. Jesus foi muito claro em explicar o motivo: “Não é resultado de esforço humano (carne e sangue), mas revelação do Pai Celestial”. É Deus quem ilumina o espírito, abre os olhos da alma, dá compreensão interior para que uma pessoa descubra quem é Jesus Cristo, como está fazendo agora.  Por isso, ao terminar, eu pergunto: “Você também acredita que Jesus é o Messias e o aceita agora como seu Salvador pessoal?”.