28. Jovens Exemplares

I Timóteo 4.12

JOVENS EXEMPLARES

Introdução

  1. Embora possa existir alguma divergência entre um ou outro estudioso, a maioria concorda que a mocidade é o período compreendido entre 18 a 35 anos. Segundo dados do IBGE, corresponde a cerca de 25% da população total, da qual cerca de 25% de declaram crentes em Jesus Cristo.
  2. Essa participação dos jovens na fé cristã começou com a percepção de que João apóstolo era o mais novo deles, isto é, estaria na juventude. Prosseguiu com a informação clara de que Timóteo, discípulo de Paulo, em sua juventude se declarava crente em Jesus Cristo. Embora possa existir diferenças entre uma e outra igreja, grande é o número delas em que os jovens são membros, tendo forte influência em suas ações.

Desenvolvimento

  1. Analisando esse fenômeno, a antropóloga Regina Novaes, do ISER, comentou que essa presença jovem na igreja tem sido uma consequência da própria escolha: “Como a decisão é deles, a religiosidade dessa geração tende a ser muito mais forte que nas décadas passadas”. Em outras palavras, enquanto nas gerações passadas os jovens eram muito influenciados pelos pais, em nossa geração eles tem mais autonomia e decidem por si mesmos vários assuntos, inclusive a opção de serem crentes em Jesus Cristo. Estão corajosamente assumindo publicamente a fé cristã, exercendo testemunho nas universidades, no trabalho, nos círculos sociais. Estão agindo como Paulo apóstolo recomendou a Timóteo, não permitindo serem desprezados, ignorados, sufocados, colocados à margem dos acontecimentos.
  2. Os jovens crentes têm se tornado exemplares na fé cristã, porque tem sido capazes de não se deixar influenciar religiosamente pela idolatria tradicional, tem sido capazes de dizer não ao liberalismo e a promiscuidade cultural, tem sido capazes de rejeitar a oferta cada vez maior de drogas, tem sido capazes de enfrentar as investidas da criminalidade, tem sido capazes de resistir à sedução da carne e do mundo em seus prazeres e pecados. Tem sido “o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”.
  3. Por mais que cientistas da religião, sociólogos, psicólogos, teólogos e antropólogo estudem as razões pelas quais os jovens brasileiros estão se tornando crentes e estejam sugerindo uma pregação contextualizada, um louvor envolvente, um individualismo cultural, uma oportunidade de serviço social, a verdade mais profunda é que suas necessidades espirituais tem se tornado prioridade e tem visto a fé cristã não como um produto religioso a ser consumido junto com tantas outras coisas da atualidade. Inegavelmente a experiência cristã tem sido resultado de uma real experiência pessoal com Jesus Cristo.
  4. Por outro lado, alguns jovens que tem deixado a igreja, conforme pesquisas realizadas para saber as razões, embora justifiquem na maneira como a igreja age ou em alguma atitude do pastor ou na dificuldade em conciliar ciência e fé cristã ou na fraqueza diante da permissividade sexual ou na influência de amigos de outras religiões e ateus, muitos deles tem retornado em algum momento posterior da vida, principalmente por causa das experiências positivas que tiveram com Deus nesse período. Reconhecem a fraqueza, se arrependem da decisão e se reconciliam com Deus.

Conclusão

As pessoas podem e devem se tornar crentes em qualquer idade, seja quando criança ou adolescente, seja quando adulto ou ancião, todavia, inegavelmente, há muitos benefícios psicológicos, culturais, sociais e principalmente espirituais quando decidem durante o período da juventude. Suas necessidades físicas, emocionais, mentais, afetivas, sexuais, acadêmicas, profissionais e eternas são satisfeitas por Jesus Cristo de modo incomparável e inesquecível.