I Timóteo 4.12
JOVENS EXEMPLARES
Introdução
- Embora possa existir alguma divergência entre um ou outro estudioso, a maioria concorda que a mocidade é o período compreendido entre 18 a 35 anos. Segundo dados do IBGE, corresponde a cerca de 25% da população total, da qual cerca de 25% de declaram crentes em Jesus Cristo.
- Essa participação dos jovens na fé cristã começou com a percepção de que João apóstolo era o mais novo deles, isto é, estaria na juventude. Prosseguiu com a informação clara de que Timóteo, discípulo de Paulo, em sua juventude se declarava crente em Jesus Cristo. Embora possa existir diferenças entre uma e outra igreja, grande é o número delas em que os jovens são membros, tendo forte influência em suas ações.
Desenvolvimento
- Analisando esse fenômeno, a antropóloga Regina Novaes, do ISER, comentou que essa presença jovem na igreja tem sido uma consequência da própria escolha: “Como a decisão é deles, a religiosidade dessa geração tende a ser muito mais forte que nas décadas passadas”. Em outras palavras, enquanto nas gerações passadas os jovens eram muito influenciados pelos pais, em nossa geração eles tem mais autonomia e decidem por si mesmos vários assuntos, inclusive a opção de serem crentes em Jesus Cristo. Estão corajosamente assumindo publicamente a fé cristã, exercendo testemunho nas universidades, no trabalho, nos círculos sociais. Estão agindo como Paulo apóstolo recomendou a Timóteo, não permitindo serem desprezados, ignorados, sufocados, colocados à margem dos acontecimentos.
- Os jovens crentes têm se tornado exemplares na fé cristã, porque tem sido capazes de não se deixar influenciar religiosamente pela idolatria tradicional, tem sido capazes de dizer não ao liberalismo e a promiscuidade cultural, tem sido capazes de rejeitar a oferta cada vez maior de drogas, tem sido capazes de enfrentar as investidas da criminalidade, tem sido capazes de resistir à sedução da carne e do mundo em seus prazeres e pecados. Tem sido “o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”.
- Por mais que cientistas da religião, sociólogos, psicólogos, teólogos e antropólogo estudem as razões pelas quais os jovens brasileiros estão se tornando crentes e estejam sugerindo uma pregação contextualizada, um louvor envolvente, um individualismo cultural, uma oportunidade de serviço social, a verdade mais profunda é que suas necessidades espirituais tem se tornado prioridade e tem visto a fé cristã não como um produto religioso a ser consumido junto com tantas outras coisas da atualidade. Inegavelmente a experiência cristã tem sido resultado de uma real experiência pessoal com Jesus Cristo.
- Por outro lado, alguns jovens que tem deixado a igreja, conforme pesquisas realizadas para saber as razões, embora justifiquem na maneira como a igreja age ou em alguma atitude do pastor ou na dificuldade em conciliar ciência e fé cristã ou na fraqueza diante da permissividade sexual ou na influência de amigos de outras religiões e ateus, muitos deles tem retornado em algum momento posterior da vida, principalmente por causa das experiências positivas que tiveram com Deus nesse período. Reconhecem a fraqueza, se arrependem da decisão e se reconciliam com Deus.
Conclusão
As pessoas podem e devem se tornar crentes em qualquer idade, seja quando criança ou adolescente, seja quando adulto ou ancião, todavia, inegavelmente, há muitos benefícios psicológicos, culturais, sociais e principalmente espirituais quando decidem durante o período da juventude. Suas necessidades físicas, emocionais, mentais, afetivas, sexuais, acadêmicas, profissionais e eternas são satisfeitas por Jesus Cristo de modo incomparável e inesquecível.