31. A Cidade Celestial

Filipenses 3.20                     

Introdução

  1. Esta é uma extraordinária e fantástica declaração bíblica, pois até hoje nenhum astronauta viu, nem as naves espaciais que viajam até a extremidade do sistema solar revelaram e nem o potente telescópio Hubble fotografou nenhuma cidade nos céus.
  2. Se nunca foi vista, porque o apóstolo Paulo está fazendo referência à sua existência? Porque sua existência é uma realidade espiritual invisível, assim como “Deus é invisível” (I Timóteo 1.17) e assim como existe um “mundo espiritual invisível” (Colossenses 1.16). Do mesmo modo como acreditamos em Deus e no mundo espiritual, também devemos acreditar na cidade que está no céu.
  3. Por analogia, a eletricidade conduzida pelos fios elétricos também é invisível, assim como os átomos que compõem a matéria. Existem, mesmo que não sejam visíveis ao olho humano, conforme atestam as descobertas científicas. Como é uma realidade espiritual, não poderá ser comprovada pela ciência, mas se tornou objeto de nossa fé.

Desenvolvimento

  1. As pessoas começam a experiência de enxergar a cidade celestial quando percebem que este mundo onde estamos não é um mundo tão bom como parece, pois este é o mundo das guerras e das chacinas, dos terremotos e dos maremotos, das doenças e enfermidades incuráveis, das perdas matrimoniais e familiares, dos vícios e das drogas, da promiscuidade e da criminalidade.
  2. A visão da cidade celestial se torna mais nítida quando a pessoa passa a acreditar nas palavras de Jesus Cristo, pois foi Ele mesmo quem nos deixou esse ensino. Ele disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim eu teria dito. Vou preparar-vos lugar e virei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também” (Joã0 14.2,3). Quem diz acreditar em Jesus deve acreditar em seus ensinos e na existência da cidade que está no céu.
  3. Finalmente as pessoas podem ter uma visão antecipada dessa cidade celestial quando leem as palavras que João apóstolo escreveu depois da “visão” que ele teve, na Ilha de Patmos. Ele escreveu: “E vi um novo céu e uma nova terra... Eu, João, vi a santa Cidade: “E levou-me a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu...”. A partir daí, João descreve essa cidade sendo feita com pedras preciosas e ruas de ouro, usando figuras de linguagem. Prossegue então falando da perfeição dessa cidade, da glória e resplendor eternos de Deus e da nossa presença nela (Apocalipse 21.1, 2, 19-27). Embora sejam figuras de linguagem, a idéia é afirmar a beleza e a majestade da cidade celestial.

Conclusão

Se você não acreditar, o máximo que vai conseguir enxergar com seus olhos humanos é a cidade onde mora ou para aonde viaja a trabalho, estudos ou turismo. O máximo que vai enxergar é a cidade de Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Nova York, Paris, Tóquio, Budapeste, Buenos Aires, Caracas...

Acreditando na existência da cidade que está no céu, sua vida neste mundo ganhará uma nova perspectiva espiritual, celestial e eterna que fará toda a diferença em suas motivações e propósitos.