63. Morreu Apesar das Orações

II Reis 13.14                                                                             

Introdução

  1. Penso que já estamos convictos de que Deus quer sarar os doentes e curar os enfermos, seja por milagres, seja através da medicina. Por isso devemos sempre fazer a oração para cura de enfermidades
  2. Também penso que já sabem a maneira de lidar com as pessoas que permanecem doentes e enfermas... Se fizermos a oração para cura e Deus permite que continuem nesse estado, então precisamos orar por elas para que sejam confortadas e consoladas, principalmente para que permaneçam também crentes.
  3. Agora, precisamos aprender que crente também morre por doença. Crente também sofre acidentes e morre. Crente também contrai vírus e morre. Crente também tem câncer e morre. Precisamos aprender senão corremos vários riscos: ficar com raiva de Deus, deixar de acreditar em Deus, prolongar a vida de um enfermo aumentando o sofrimento dele; ter insegurança quanto à nossa espiritualidade, entender erradamente a Bíblia.

Desenvolvimento

  1. Para que aprendamos essa lição e a guardemos em nossa memória pelo resto de nossa vida, estou mencionado o nome de Eliseu. Ele foi um crente que ninguém pode duvidar de sua crença, de sua consagração, de sua obra maravilhosa.

1.1. Início de seu ministério. Era um pecuarista quando Elias lhe ofereceu a oportunidade de ser profeta, lançando sobre ele sua capa. Aceitou o convite e passou a andar com Elias ( I Reis 19.19-21)

1.2. Seu poder espiritual. Tornou-se um inegável instrumento do poder de Deus, registrando-se os seguintes milagres: dividiu as águas do Jordão (II Reis 2.14); tornou saudáveis as águas de Jericó (2.19); aumentou o azeite da viúva (4.4); reviveu o filho da sunamita (4.34); purificou a comida envenenada (4.38); multiplicou pães (4.42); curou Naamã de lepra (5.10); fez flutuar um machado (6.6); feriu o exército sírio de cegueira (6.18).

1.3. Sua doença e morte. Agora, prestem bem atenção: mesmo sendo um crente consagrado e inegavelmente espiritual, instrumento para realização de muitos milagres, ficou doente e morreu (13.14,20).

  1. Adão viveu 800 anos, Enoque 365 anos, Noé 950 anos e depois morreram.  Crentes também morrem sendo crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos. Isto é, crente não vive pra sempre neste mundo, sendo curado cada vez que fica doente.

2.1. Num determinado lugar, quando estava pregando a propósito da morte de uma crente e afirmei que crente morre quando chega a hora de partir, após o culto ouvi alguém dizendo: “Alguns morrem no ventre...” Era como se estivesse me perguntando: “Se um bebê morre mesmo sem se tornar crente, o que acontece com ele?”. Essa pessoa não sabia o que Jesus afirmou: das crianças é o reino dos céus (Mateus 19.14) e que para entrarmos no reino dos céus temos que nos fazer como criança (Mateus 18.3). Podemos descansar quanto a salvação eterna dos meninos e meninas. Se morrerem no ventre materno ou na infância  estarão salvos.

2.2. Jesus mesmo ao morrer estava com 33 anos de idade. Significa que ainda estava jovem. Se considerarmos que tinha realizado um ministério de apenas 3 anos, então concluiremos que Ele morreu ainda moço e prematuramente ao ser crucificado. Mas não foi assim. Ele morreu na hora determinada. Mais importante: voltou para o Pai, nos céus, onde está e de onde voltará.

Conclusão

  1. Quando um crente adoece e morre não foi por causa de falta de oração para sua cura e nem por falta de fé, tanto por parte dele como por parte de quem intercedeu. Também não foi porque Satanás prevaleceu, levando o crente à morte.
  2. Precisamos de uma vez por todas acreditar que vida cristã aqui na terra é apenas uma parte de nossa vida com Deus. Precisamos acreditar de uma vez por todas que para o crente a morte, seja de que tipo, seja com que idade, é a porta que se abre para irmos para o céu, nos encontrar com Jesus.