180. O Governo de Deus

Marcos 1.15; Lucas 17.21; Romanos 14.17.

O GOVERNO DE DEUS

Introdução

  1. Neste domingo, quando as pessoas estiveram exercendo o direito e o dever do voto para que seus candidatos pudessem ser eleitos, temos a oportunidade de lembrar as palavras de Jesus Cristo a respeito do governo de Deus.

1.1. Ele usava a expressão “reino”, referindo-se a reinado, porque esse era o sistema de governo existente em sua região e em seus dias. Naquela ocasião e naquela região, os líderes políticos eram chamados de reis: rei Herodes, rei Nabucodonosor, rei Assuero, rei Salomão, rainha de Sabá.

1.2. Além do reinado, também havia o império. Depois veio a existir o parlamentarismo. Em nossos dias e entre nós existe o presidencialismo. No caso do Brasil, periodicamente temos eleições para governador,  presidente e prefeito.

1.3. Seja presidencialismo, parlamentarismo, ditadura, império ou reinado – tudo são formas de governo. Por isso, quando falava, Jesus estava dando explicações sobre o governo de Deus.

Desenvolvimento

  1. Observe que o estabelecimento do governo de Deus não está associado a eleição deste ou daquele candidato para um determinado cargo municipal, estadual ou federal, através da atitude de votar. Hoje para que o governo de Deus seja estabelecido é preciso que haja arrependimento de pecados e fé em Jesus Cristo. Arrependimento é a atitude de mudar de vida. A fé em Jesus não é adesão a esta ou aquela igreja, mas a atitude de colocar toda confiança na pessoa de Jesus e nos seus ensinos.
  2. Uma vez existindo essas duas atitudes, Deus passará e exercer o seu governo no coração das pessoas que se tornam crentes em Jesus Cristo. É natural então que entre nós a vontade de Deus comece a ser colocada em prática, passando a existir efetiva justiça social, paz e harmonia, prosperidade e riqueza, integridade e lisura nos negócios e serviços públicos, transparência e sinceridade, amor e diplomacia onde quer que existam crentes atuando.
  3. Por isso, anos mais tarde, o apóstolo Paulo procurou esclarecer exatamente quais são os característicos do governo de Deus: “O reino e Deus não é comida, nem bebida, mas justiça social, paz e alegria no Espírito Santo”. Um comentarista escreveu: “Na Roma da Antiguidade Clássica, César dava à massa pobre e faminta os espetáculos vividos no Coliseu; era a chamada política do “Pão e Circo”. Ao povo fornecia-se pão, para saciar a fome, e shows de combates entre gladiadores, para saciar a mente. A massa, por conseguinte, dificilmente se rebelava contra os governantes daquela cidade, uma vez que estava alimentada tanto física quanto mentalmente... o real sentido consistia-se na distração da multidão, para que esta não enxergasse as condições em que vivia, pois isto poderia provocar sérios distúrbios sociais” (http://www.ybnews.org.br/?system=news&action=read&id=476&eid=231)
  4. Qualquer ser humano que venha a exercer qualquer cargo político em qualquer sistema de governo está sujeito a falhas, erros e imperfeições, frustrando principalmente as esperanças, os desejos e os sonhos do povo que deseja o melhor, inclusive os crentes.

4.1. Por isso mesmo a Bíblia afirma que no final dos tempos todos os reinos do mundo serão entregues a Jesus Cristo, para que então de fato o governo de Deus seja plenamente exercido entre todos os povos e nações, de maneira perfeita.

4.2. Naquele dia, quando Jesus governar, nós  efetivamente seremos felizes. O texto descreve assim o que vai acontecer: Apocalipse 11.15.

Conclusão

     Logo após as eleições, ocorre aa posse dos que são eleito. Quem quer que tenha sido eleito deve ser objeto de nossas orações, intercessões e súplicas, principalmente para que Satanás não se aproveite de qualquer situação e traga problemas, prejuízos, confusões, desgraças e tragédias.

      Todavia, se você quer realmente ser feliz, se quer realmente ter paz e alegria, se quer realmente ter saúde e prosperidade, se quer realmente ter proteção, transformação e salvação eterna, então deixe Jesus reinar em seu coração, recebendo-o como Seu Salvador, Senhor, Mestre e Rei.