Mateus 9.20-22
A CURA PELA FÉ
Introdução
- Embora os textos bíblicos continuamente associem a cura de enfermidades com a atitude de crer, à semelhança dessa mulher que dizia consigo mesma que bastaria tocar em Jesus para se livrar de sua hemorragia, muitas pessoas não conseguem fazer essa associação, principalmente os ateístas. Uma dessas pessoas escreveu com muita ênfase: “Quando uma alegada cura pela fé ocorre em um contexto religioso, geralmente é chamada de milagre. Pesquisadores que investigaram essas alegações não encontraram um único caso que resistisse ao escrutínio cético e que pudesse ser explicado apenas com apelo a um milagre (Mackay 1841; Rose 1968; Nolen 1974; Randi 1989; Nickell 1993; Hines 2003; Barret, 2003)” (https://universoracionalista.org/cura-pela-fe-nao-funciona/).
- Por causa dessas dúvidas e questionamentos, polêmicas e controvérsias, vários estudiosos passaram a analisar a atitude de crer e experimentar a cura. Embora os estudos não tratem do poder da cura pela fé, as conclusões desses estudos têm mostrado a importância de os doentes acreditarem que podem ser curados. Se os doentes têm fé, esta atitude contribui para a sua cura.
Desenvolvimento
- Com resultado desses estudos, “o pneumologista Blancard Torres, titular do Departamento de Medicina Clínica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor do livro Doença, fé e esperança, não tem dúvidas: o paciente que tem fé incorpora em si a certeza da recuperação, aumentando a imunidade e as chances de resposta positiva ao tratamento. Quando a ciência e a religião andam juntas, o combate aos males torna-se viável, a evolução do tratamento é completamente diferente do padrão observado em quem não têm espiritualidade, não acredita em bons resultados” (https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2010/03/07/interna_ciencia_saude,178036/estudos-sinalizam-que-a-fe-pode-sim-ajudar-a-superar-doencas.shtml).
- Numa reportagem sobre pacientes com câncer, o doente “Francisco Meneses, que teve um câncer agressivo na orofaringe com metástase na cervical afirmou categoricamente: “Em nenhum momento achei que iria morrer”. O motivo de tanto otimismo, segundo ele, foi a fé, a certeza de que seria curado”. Prosseguindo, a reportagem publicou: “No Brasil também há estudos que averiguam tal fato. Uma pesquisa realizada na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que a religiosidade fortalece pacientes que lutam contra o câncer. O estudo foi qualitativo, com entrevistas com pacientes em tratamento contra o câncer e profissionais da oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de Ribeirão Preto. Segundo Joelma Ana Espíndula, psicóloga que coordenou o estudo, os pacientes têm na religião um apoio, encontram um fortalecimento que ajuda durante todo o processo, mesmo nos momentos mais difíceis, e que mesmo sendo algo não compreendido totalmente pela ciência é fato constatado diariamente nos hospitais e consultórios” (https://www.metropoles.com/dino/estudos-afirmam-que-fe-pode-ajudar-em-tratamento-e-superacao-de-doencas).
- Esses estudos tem enfatizado a importância dos pacientes acreditarem no tratamento, sendo este o conceito de fé que tem sido comprovado como fundamental para contribuir na cura. Uma outra reportagem publicou: “Como defenderam a pediatra Ana Escobar e o oncologista Fernando Maluf no Bem Estar desta quarta-feira (24), a fé pode ser uma grande aliada da saúde, faz bem para a imunidade, melhora a resposta a processos de quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, e ainda pode ajudar a combater depressão, ansiedade e problemas de sono” (Bem Estar - Fé pode ajudar muito no tratamento e cura de doenças, defendem médicos (globo.com).
Conclusão
É verdade que esses estudos não explicam cientificamente as curas realizadas por Deus através de Jesus Cristo. O que Jesus fez foi evidência do seu poder sobrenatural, comprovando sua identidade divina, inclusive para que todos nós nele acreditássemos. Todavia, num mundo incrédulo, ateísta, controverso e polêmico quanto à importância da nossa fé cristã, esses estudos contribuem para que os doentes possam ser estimulados a crer em Deus, principalmente quanto à possibilidade de serem curados ou consolados se doentes permanecerem.