Lucas 7.19-23
Introdução
- Não há outro mesmo que Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda, nascido no Nepal no século VI AC seja adorado por milhões de pessoas e Maomé tenha se apresentado ao mundo como aquele a quem os mulçumanos passaram a seguir, a partir do século VI abrindo mesquitas em várias cidades do mundo.
- Não há outro mesmo que na Índia, em 1966, tenha aparecido o guru Mahraj Ji criando a Missão Luz de Divina, diante de quem as pessoas levavam flores para serem colocadas aos seus pés.
- Não há outro mesmo que na Coréia, em 1954, o profeta Sun Myung Moon tenha fundado a Igreja da Unificação e diante de quem as pessoas batiam palmas e se curvavam três vezes
- Não há outro mesmo que no século XIX Alan Kardec tenha fundado o Espiritismo atraindo multidões através da reencarnação e promessa de comunicação com os mortos.
- Não há outro mesmo que a partir do século IV tenha sido decretada a adoração Virgem Maria dividindo o coração de cristãos que deixaram de seguir apenas a Jesus e hoje afirmem que seguem a mãe e o Filho.
- Não há outro, mesmo que Moisés continue sendo base de doutrinas para denominações tidas como cristãs, que insistem em colocar seus ensinos para serem praticados e dividam o coração de fiéis, salientando a necessidade de também seguir o Velho Testamento em suas doutrinas.
Desenvolvimento
- Não há outro Salvador, Redentor, Remidor, Mediador, Senhor além de Jesus Cristo, mesmo que alguns pensem que João Batista teria permitido que a dúvida entrasse em seu coração quando mandou seus mensageiros ao encontro de Jesus.
1.1. Basta lembrar que foi João quem apresentou Jesus Cristo ao mundo de então, afirmando com convicção: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Mais tarde quando vieram dizer a João que Jesus estava tendo mais seguidores do que ele, João respondeu: “Importa que Ele cresça e que eu diminua”.
1.2. Aconteceu que João Batista foi preso e, mesmo passando por sofrimentos e dores, sendo maltratado e humilhado, não se deixou abater. Ao ser procurado por alguns seguidores que a ele ainda permaneciam fiéis e vendo a situação de João, eles ficaram questionando os acontecimentos e foram ao seu encontro para ter uma palavra final.
1.3. Ao ver o ar interrogativo deles, João lhes disse: “Vão lá e perguntem a Jesus: “És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?”. Em outras palavras: "Perguntem vocês mesmos a Ele e ouvirão a resposta dele mesmo".
1.4. A dúvida pode ser um grande perigo na vida de um crente. Por isso Jesus perguntou a Tomé: “Por que duvidaste?” Shakespeare escreveu: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”.
1.5. Um cachorro vivia nas margens de um rio, onde em cada margem havia uma casa. Quando a casa de um lado do rio tocava o sino primeiro, anunciando a hora do almoço, até que os empregados chegassem, ele ia para essa casa atravessando o rio a nado. Se a casa do lado de cá do rio tocava o sino e ele estava do lado de lá, atravessava para o lado de cá. Um dia as duas casas ficaram tocando os sinos ao mesmo tempo. No primeiro momento ele se lançou no rio em sua direção e foi até o meio, mas como a outra continuava tocando ao mesmo tempo, ele nadou de volta. Quando estava chegando perto, ouviu novamente o sino da outra casa e voltou. Porque as duas casas ficaram tocando ao mesmo tempo ele ficou nadando de um lado para o outro, sem se decidir. Como consequência, ficou cansado e acabou morrendo afogado. A dúvida o matou!
- Não há outro porque Jesus mesmo imediatamente esclareceu para que nosso coração cresse apenas nele, com absoluta convicção e inabalável confiança.
2.1. Quando Jesus sentiu que poderia haver a possibilidade das pessoas deixarem de nele crer, desviando dele o olhar, ele respondeu categoricamente.
2.2. Agora preste bastante atenção. Por mais que fosse importante dar uma resposta racional, cheia de argumentos para a mente, ou uma resposta emocional que tocasse profundamente o coração deles, Jesus deu uma resposta mostrando seu poder sobre as forças do mal, sobre as enfermidades, sobre o valor que se dá aos pobres. Ninguém como Jesus Cristo verdadeiramente amou os pobres, dando-lhes prioridade no Reino de Deus. Ninguém como Jesus Cristo curou todos os enfermos que a ele clamaram. Ninguém como Jesus Cristo teve poder sobre o Diabo, demônios e espíritos malignos, de modo a mantê-los afastado.
Conclusão
- Precisamos ser como Pedro em Atos 4.12. Precisamos repetir como Paulo em I Timóteo 2.5.
- Acreditem: Jesus é a porta, Jesus é o caminho, Jesus é a vida, Jesus é a luz, Jesus é a verdade, Jesus é resposta, Jesus é a solução, Jesus é a paz, Jesus é a salvação.
- Certo soldado estava às portas da morte no campo de batalha. O capelão se aproximou e lhe perguntou: “Qual é a sua convicção espiritual?” O soldado balbuciando, disse: “Eu sou da igreja cristã.” O capelão insistiu: Quero saber sua convicção espiritual? O soldado abriu os olhos, fez um esforço e disse antes de dar o último suspiro: ”Estou convicto que nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente e nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidades, nem qualquer outra criatura poderá separar-me do amor de Deus que está em Cristo Jesus!”.