156. Fé e Ciência

I Timóteo 6.20,21

FÉ E CIÊNCIA

Introdução

  1. É inegável que o progresso da ciência tem nos levado a experimentar benefícios em várias áreas da vida, principalmente no último século. Desde o sinal de televisão que chega a nossas casas até os medicamentos que curam e previnem doenças, assim como através da sofisticação na agropecuária, no aperfeiçoamento dos produtos na indústria e no desenvolvimento da tecnologia da informação, a ciência influencia com frequência o nosso cotidiano, resultando em melhorias nos padrões de vida das pessoas em todo o mundo. Além de seus benefícios para a sociedade, a ciência também tem um papel importante na preservação do meio ambiente, minimizando o impacto das atividades humanas no planeta.
  2. Como consequência do progresso científico, infelizmente, todavia, muitas pessoas tem lançado mão desse avanço para usá-la contra a religião, sustentando a ideia de que a ciência veio para substituir a fé, principalmente a fé cristã. O pressuposto é de que a ciência poderia explicar tudo e eliminar a religião. Em nossos dias, ambas ainda são vistas como opostas, principalmente nos ambientes universitários, motivo para debates e principalmente para enfraquecimento da fé. Infelizmente, essa consequência foi prevista pelo apóstolo Paulo ainda no primeiro século da nossa era. Além de destacar o avanço da ciência, ele profetizou o esfriamento da fé, principalmente por uma falsa ciência que insiste em negar Deus, a Criação, a Bíblia e a Igreja.

Desenvolvimento

  1. Para evitar esse efeito desastroso na vida das pessoas, vários cientistas tem se posicionado em favor de uma conciliação entre fé e ciência. Uma cientista chamada Katherine Hayhoe, escreveu: “Eu sou uma cientista. Eu tenho uma licenciatura em física e um doutorado em ciência atmosférica. Eu estudo as mudanças climáticas. O meu trabalho baseia-se em evidências científicas — observações, princípios físicos, experiências e modelos. Eu também sou cristã. Eu acredito que o universo existe por causa de alguém maior do que nós, que — como a Bíblia nos diz — o fez começar. Vejo a Ciência e a fé como dois lados da mesma moeda. Cada um deles nos fornece algo que não se pode obter a partir de outro. E quando discordam, geralmente é porque estamos interpretando um, ou o outro, de maneira restritiva demais” (https://meiobit.com/299490/doutora-katherine-hayhoe-alega-conseguir-conciliar-ciencia-e-religiao/).
  2. Marcelo Gleiser é um físico teórico especializado em cosmologia, física de altas energias, teoria da complexidade e astrobiologia. Um ativo divulgador da ciência, ele é autor de diversos livros, pelos quais recebeu dois prêmios Jabuti e de dezenas de artigos. Em sua conferência no evento “Fronteiras do Pensamento”, cujas principais ideias estão publicadas na obra “21 Ideias do Fronteiras do Pensamento” para compreender o mundo atual (Arquipélago Editorial), Gleiser sustenta uma postura de demarcação entre ciência e religião, sem que por isso haja conflito entre ambas. Ele disse há algum tempo numa conferência realizada: “A diferença entre ciência e fé é a seguinte: em ciência, a gente tem que ver para crer. Você observa a natureza, você observa o mundo, obtém dados sobre como o mundo funciona, analisa esses dados e entende. Pela fé, você crê para ver. A crença vem antes da visão. Você acredita naquilo, nem precisa ver nada, acredita naquilo e esse, essencialmente, é o cerne da fé, que é uma outra maneira de se relacionar com a realidade, muito diferente da ciência” (https://www.fronteiras.com/leia/exibir/21-ideias-marcelo-gleiser-e-a-complementaridade-entre-religiao-e-ciencia),
  3. A referida “falsa ciência” que tem afetado cristãos imaturos sustentava conceitos que depois foram modificados, confirmando a Bíblia.

3.1. O planeta terra é sustentado sobre o nada, diferente do que diziam os cientistas gregos da antiguidade, conforme está registrado na Bíblia em Jó 26.7.

3.2. O planeta terra é de forma arredondada, diferente do que pensavam certos cientistas da Idade Média, conforme está registrado em Isaías 40.22.

3.3. O ser humano tem uma origem comum, originária de um primeiro casal, diferente do que ainda ensina a teoria do evolucionismo, sem provas, conforme Atos 17.26.

Conclusão

Não se deixe levar pela falsa ciência que é usada por cientistas ateus e agnósticos para desacreditar a Bíblia. Existe uma verdadeira ciência que tem proporcionado muitos benefícios à sociedade e que tem cientistas crentes, inclusive defensores da fé cristã. Mais do que nunca, eles tem se posicionado como cientistas cristãos, principalmente para mostrar até mesmo que a verdadeira ciência pode engrandecer a fé.