FORMATURA EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FASE - 2007, AFONSO CLÁUDIO,ES
Daniel 1.3,4
'BENEFÍCIOS DA FORMAÇÃO CONCLUIDA"
Introdução
Confesso que fiquei surpreendido com notícia publicada nos jornais desta semana, informando que “metade dos universitários brasileiros não conclui o curso.” Na reportagem publicada, a articulista escreveu: “O sonho de concluir um curso superior não se tornou realidade para 49% dos universitários brasileiros no ano de 2006. É o que mostra o Censo da Educação Superior realizado pelo Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia...”.
- O que mais me chamou a atenção foi um dos principais motivos. Pensava que a principal razão seria financeira, o que não se confirmou: “A evasão acontece quando a pessoa acha que o investimento em tempo e dinheiro feitos naquele curso não valem a pena” (A Gazeta, 08.01.06, pág 4).
- Não valem a pena... Em outras palavras: Estudar para quê? Às vezes as pessoas pensam assim e fazem essa pergunta porque vê graduados que estudaram para uma certa atividade profissional e acabam exercendo outra profissão. Outras vezes, as pessoas pensam assim e fazem essa pergunta porque já sabem que o mercado de trabalho continua fechado e existem vários graduados que hoje estão desempregados.
Desenvolvimento
- Esta situação me fez lembrar a situação de um jovem chamado Daniel, cuja história está registrada na Bíblia, no livro que tem o seu nome. Iniciando seus estudos na escola da sua cidade, conseguiu se graduar na Universidade Hebraica de sua época (permitam-me essas contextualizações – é claro que na época não havia a Universidade Hebraica de Jerusalém).
- Quando ele se preparava para exercer sua atividade profissional, seu sonho foi interrompido. O país Israel foi invadido pela Babilônia e Daniel junto com outros jovens foram levados cativos. Foi uma surpresa para eles. Não esperavam por aquele acontecimento e certamente teriam perguntado: “E agora? O que vai ser dos estudos que fizemos? Esforçamo-nos tanto para terminar os estudos para nos tornarmos escravos?”
- Então, surgiu a oportunidade. O Rei da Babilônia mandou selecionar exatamente os que eram dotados de sabedoria, inteligência e instrução para estarem nos serviços do palácio. Vou ler o texto em Daniel 1.3,4: “Disse então o rei a Aspenaz, chefe dos serviços, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, da linhagem real e dos nobres, jovens... instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciências e entendidos no conhecimento e que tivessem habilidade para viverem no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.” Daniel veio a se tornar uma das personalidades mais importantes naquele país!
- Além de estudar para se conseguir um trabalho específico e ganhar seu imprescindível salário, as pessoas precisam estudar e concluir seus estudos, como vocês, também por outras razões.
- A vida é cheia de surpresas e oportunidades. Aliás, já preguei em minha igreja que “oportunidades não se perdem”, procurando ajudá-los a aproveitar todas as oportunidades que Deus nos dá na vida. Todavia, nós só conseguimos de fato aproveitar o que surge se estamos preparados e uma das formas se preparar é estudar e alcançar a graduação. Infelizmente, pessoas perdem oportunidades porque não estão preparadas na hora quando ela chega.
- É através dos estudos continuados que nós expandimos nossa capacidade intelectual, estimulando o cérebro a cada vez mais aumentar suas conexões neuronais, formando novas sinapses. Quanto mais o cérebro é ativado mais nos tornamos instruídos, inteligentes e sábios, inclusive para nos tornarmos empreendedores em época de desemprego e para lidarmos com atividades profissionais diferentes daquelas para as quais nos preparamos. Significa que se estudamos engenharia e nos tornamos empresários, somos empresários mais competentes. Se estudamos Direito e nos tornamos fazendeiros, somos fazendeiros mais capacitados. Se estudamos Pedagogia e nos tornamos gerente de lojas, somos gerentes mais eficazes. Se estudamos Ciências Contábeis e nos tornamos funcionários públicos municipais, somos funcionários mais eficientes.
- Melhor ainda: podemos ser religiosos tendo também como base a inteligência. Aliás, numa época quando o número de ateístas está aumentando e eles estão buscando adeptos para o ateísmo, inclusive com base na razão, nossa religiosidade também precisa ser racional. Por exemplo: Pascal, físico, matemático e filósofo francês afirmava: “As maiores provas a favor de Jesus Cristo são as profecias cumpridas em sua vida”. Realmente existem 456 profecias sobre Jesus Cristo e Marcelo Guimarães, formado em Engenharia, reafirmando sua fé em Jesus Cristo e comentando artigo escrito por Peter Stoner, na revista Science Spears, escreveu que na Lei das Probabilidades, se apenas 8 dessas 456 profecias se cumprissem na vida de uma pessoa, já seria suficiente. Ele escreveu: “Eu não tenho em mãos mais dados para refazer o cálculo de Stoner, embora, como engenheiro, posso afirmar que apesar de ser um cálculo relativamente simples, o resultado encontrado deve de fato se aproximar por ordem de grandeza da realidade... Assim, Stoner relata em seu estudo das probabilidades que a chance de uma única pessoa ter cumprido em si mesmo as oito profecias mencionadas acima é de 1 em cada 1017, isto é, 1 em 10 elevado à décima-sétima potência. Isto seria 1 pessoa entre 100.000.000.000.000.000 (100 quatrilhões)”. Como consequência desse fato, sugestivamente, ele colocou como título do seu artigo: “ 100 Quatrilhões de Chances Por que Yeshua é o Messias” (internet, ensinandodesiao.org.br - 01.01.07).
Conclusão.
Parabéns por terem concluído os estudos, chegando à graduação superior. Continuem porque tornar-se-ão ainda mais instruídos, inteligentes e sábios.
Tornem-se também intelectuais crentes, lembrando inclusive que Jesus Cristo continua sendo reconhecido como o Mestre dos mestres!