121. O Banquete Espiritual

Lucas 14.15-24

Introdução

  1. Banquete é uma expressão usada para descrever um tipo de refeição cujo característico a fartura de alimentos e bebidas.

1.1. Jesus estava participando de um desses banquete que alguém lhe ofereceu e onde havia outros convidados, na casa de um dos príncipes dos fariseus.

1.2. Um dos presentes sentiu tanto prazer por participar com Jesus daquela refeição que expressou desejo de experimentar um prazer ainda maior com ele no Reino de Deus.

  1. Certamente para esclarecer a todos os presentes a respeito desse banquete espiritual que irá acontecer no Reino de Deus, Jesus então contou uma parábola sobre um banquete para o qual pessoas importantes que haviam sido convidas não compareceram.

Desenvolvimento

  1. Vários convidados para essa refeição da parábola apresentaram motivos para justificar a ausência deles.

1.1.  Uma pessoa disse que havia comprado um terreno e queria curtir essa aquisição. Com essa atitude, essa pessoa mostrou seu apego incondicional aos bens materiais, demonstrando falta de interesse pela salvação de sua alma.

1.2. Outra pessoa justificou dizendo que não iria porque havia comprado juntas de bois. Com essa atitude, essa pessoa revelou que para ela o trabalho acima de tudo, inclusive dos valores espirituais e eternos.

1.3. A última disse que havia se casado e que para ela a prioridade era o seu relacionamento conjugal que havia iniciado. Com essa atitude essa pessoa demonstrou que para ela a família estava acima de tudo e que não seria capaz de valorizar a igreja.

  1. Diante da evasiva daqueles convidados que haviam sido prestigiados e não valorizam a oportunidade que lhes fora oferecida, Jesus então diz que um outro grupo de pessoas foi convidado: pobres, aleijados, cegos e coxos. Como o banquete seria realizado no palácio, essas pessoas jamais pensariam em ser convidas pelo Rei, pois viviam à margem da sociedade.

2.1. Isto nos leva a perceber que Jesus ao narrar esta parábola queria dizer que pessoas que jamais pensaram em buscar e experimentar a salvação é que estão sendo salvas.

2.2. Na linguagem de Jesus, os primeiros convidados seriam aqueles que na cultura da época seriam os merecedores do convite e os convidados a seguir seriam os que mereciam.

2.3. Isto nos leva, portanto, a concluir as razões porque a salvação tem sido estendida aos pecados e não aos justos, isto é, a pessoas erradas e não a pessoas perfeitas. Alguns exemplos bíblicos: a mulher adúltera, Zaqueu, o ladrão da cruz, o endemoniado gadareno, Saulo de Tarso que disse o que está escrito em I Timóteo 1.15

Conclusão

  1. A parábola mostra que o banquete espiritual a ser realizado no Reino de Deus terá como participantes os pecadores que não imaginariam ser dignos de tal dádiva.
  2. Um homem não conseguia entender muitas palavras da Bíblia. Fez uma coleção de palavras difíceis e procurou um pastor para ajudá-lo a entender o significado. Disse ao pastor: “Veja como esta declaração da bíblia é estranha...” O pastor ficou esperando o homem completar a pergunta. O homem disse então: “Amei a Jacó, mas aborreci a Esaú”. O pastor curioso quis saber o que parecia estranho. O homem disse: “Porque amar a Jacó que também era pessoa pecadora?”. O pastor explicou que embora os dois fossem pecadores, apenas Jacó havia se mostrado sensível à voz e aos mandamentos de Deus, razão porque se tornou objeto do amor divino.
  3. Por tudo isso, pergunto a você agora: Você rejeita ou aceita o convite de Jesus para nele acreditar, mediante o arrependimento de seus pecados, para participar do banquete espiritual e da salvação eterna?