50.Bom É Estarmos Aqui

Mateus 17.1-5

Introdução

  1. Há duas maneiras de vocês compreenderem estas palavras de Pedro, Tiago e João quando participaram do milagre da transfiguração, no monte Tabor, em Israel e disseram que era “bom estar ali”.

1.1.  Uma é quando cantamos de modo devocional uma música que diz: “Bom é estarmos aqui louvando a Deus / Podendo exaltar seu santo nome / Tempo para isso / Tempo para louvarmos a Deus / Num só amor, num só Espírito / Deus Venha nos abençoar / E que esta união nunca falte para nós”. Ao cantá-la, expressamos o valor que damos aos momentos quando hoje e aqui na igreja desfrutamos da preciosa presença de Jesus e experimentamos seu amor, sua graça, seu poder, suas promessas, seus milagres!

1.2. Outra maneira é analisar doutrinariamente o que aconteceu naquele dia, no alto daquele monte, quando os apóstolos viram Jesus se transfigurando e recebendo a companhia de Moisés e ouviram a voz de Deus que dizia: “Este é o meu filho amado: a Ele ouvi”.

Desenvolvimento

  1. Naquele dia e naquele lugar eles disseram: “Bom é estarmos aqui” porque estavam vivendo um momento de comunhão com Deus com características inacreditáveis, nunca experimentadas antes por nenhum outro crente.

1.1. Jesus estava maravilhosamente transfigurado diante deles, apresentando-se como a luz brilhante sobre a qual já havia se identificado em outros momentos. Jesus havia afirmado: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.  Se nunca tinha visto essa luz que Jesus dizia ser, agora a via m envolvendo-os também.

1.2. Jesus recebeu a visita sobrenatural de Moisés e Elias. Eles já tinham morrido há muito tempo e em datas diferentes. Todavia, estavam ali, diante de seus olhos, provando o que Jesus prometera: “Quem crê em mim ainda que esteja morto viverá e todo aquele que vive e crê em mim jamais morrerá” (João 11.25,26). 1.3. Quem morre, morre apenas no corpo terreno, mas continua vivo num outro corpo celestial. Mesmo nessa outra dimensão há um tipo de realidade que faz com que as pessoas se conheçam, mesmo tendo vivido em épocas e lugares diferentes.

  1. Como não poderia deixar de ser, eles ficaram maravilhados com o que viam, principalmente porque era também a garantia de que religiosamente estavam certos. Estavam diante de Moisés e Elias que representavam o Judaísmo e diante de Jesus que inaugurava o Cristianismo.

2.1. Aplicando aos dias de hoje, eles estariam entendendo como se doutrinariamente fosse confirmado o mesmo valor dos ensinos do Velho Testamento e do Novo Testamento para nós outros. Poderíamos ser Adventistas ou Testemunhas de Jeová tranquilamente.

2.2. Todavia, ao ver que seria essa a conclusão a que estariam chegando os apóstolos e que iria nos influenciar, Deus entrou em cena e definiu os termos, afirmando claramente para que não houvesse dúvidas: “Este é o meu Filho amado: a Ele ouvi”.

2.4. Como consequência dessa intervenção divina, diz o texto bíblico que ao olharem na direção do cenário, não viram a ninguém mais senão a Jesus Cristo. Doutrinariamente, em nossos dias, em termos religiosos e espirituais, devemos olhar apenas para jesus.  

2.3. Em questões doutrinárias, como cristãos, é somente a Jesus que devemos ouvir e seguir. Ainda que o Velho Testamento tenha valor devocional e histórico, apenas o Novo Testamento nos dá base para nossas crenças.

Conclusão

  1. Um dia, junto com tantos outros que já estão no céu, nós também vamos ver Jesus resplandecente e brilhante. Estaremos na luz que hoje para nós é inacessível, mas um dia veremos Jesus face a face, assim como todos os que nele creram e morreram nele confiando.
  2. Por tudo isso, também convido você hoje a se tornar um crente em Jesus Cristo, deixando todo tipo de religiosidade que você já tenha conhecido. Apenas Jesus lhe dá o perdão de pecados e a vida eterna. Você precisa a partir de hoje olhar apenas para Jesus, entregando a ele sua vida.