João 5.18
EVIDÊNCIAS DA DIVINDADE DE JESUS
Introdução
- De acordo com o dicionário, uma evidência é uma qualidade de algo incontestável, que todos veem, que não deixa dúvidas. Por exemplo: numa investigação criminal um perito dizer que o cadáver achado numa esquina de rua é evidência de um crime. Outro exemplo: marcas de pés nas areias de uma praia é evidência de que alguém passou por ali. Ainda outro exemplo: descobertas de ruinas arqueológicas são evidências de que pessoas habitaram o lugar.
- Ao se mostrar superior à lei que estabelecia o sábado como dia de repouso e ao declarar que era filho de Deus, Jesus Cristo estava mostrando duas evidências de sua divindade e os seus opositores perceberam claramente. Não havia mais dúvidas. Todos viram e ouviram. Jesus Cristo estava dando motivos para que fosse imediatamente morto. Numa certa ocasião, Jesus dissera: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Marcos 2.27.28). Em outro momento, Jesus Cristo declarou: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30).
Desenvolvimento
- Ocorre, todavia, que, se nesse momento Jesus Cristo havia dado duas evidências de sua divindade, suficientes para que seus opositores o prendessem, julgassem, condenassem e o matassem na cruz do Calvário, em outros momentos ele apresentou outras evidências ainda mais fortes de sua divindade.
1.1. A onisciência, isto é, o atributo divino de que sabia de tudo o que acontecia. João apóstolo registrou que Jesus não precisava saber o que as pessoas diziam, pois sabia o que havia no coração delas: “E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” (João 2.25). Disse aos pescadores onde exatamente estavam os peixes no mar (Lucas 5.4-6). Disse a Pedro que o primeiro peixe que pegasse teria uma moeda na boca (Mateus 17.27). Soube a quilômetros de distância da hora da morte de Lázaro (|João 11.14). Por tudo isso e muito mais, Pedro apóstolo lhe disse claramente o que havia percebido: “Senhor, tu sabes todas as coisas” (João 21.17).
1.2. A onipresença, isto é o atributo divino de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Jesus Cristo prometeu: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18.20). Disse mais: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20). Como estar em todos os lugares onde existem pessoas reunidas em seu nome todos os dias até o fim do mundo? Somente sendo onipresente.
1.3. Onipotência, isto é, o atributo divino de ser todo poderoso. Jesus Cristo declarou: “Tenho todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28.18). Mostrou esse poder ao multiplicar os pães, andar sobre as águas, secar a figueira, curar doentes, ressuscitar mortos, perdoar pecados.
1.4. Eternidade, isto é, o atributo divino de não estar limitado ao tempo presente, passado e futuro. Jesus Cristo afirmou: “Antes que Abraão existisse, eu sou” (João 8.56-58). Também prometeu vida eterna a todos os que nele cressem (João 6.47). Paulo apóstolo sobre ele ensinou: “Ele é antes de todas as coisas” (Colossenses 1.17).
- Se os seus inimigos tivessem prestado ainda mais atenção teriam ficado ainda mais furiosos com essas outras evidências que ele deu de sua divindade. É verdade que até hoje existem igrejas e denominações que continuam sem acreditar na divindade de Jesus Cristo, declarando que era uma criatura elevada, sublime, singular, mas apenas uma criatura, obra de Deus, razão porque continuam ensinando que há somente um Deus e que somente esse único Deus deve ser adorado. Dizem que crer em Jesus conforme nós cremos seria uma blasfêmia.
Conclusão
As evidências dadas por Jesus Cristo são mais do que suficientes para que você acredite em sua divindade, entendendo assim por que ele pode perdoar seus pecados, conceder a salvação eterna e realizar sua ressurreição final. Ele não era um homem como outros homens que não tem esse poder. Se você acreditar em Jesus Cristo sem acreditar em sua divindade, estará apenas acreditando numa pessoa como você, incapaz de salvar a si mesmo e a quem quer que seja.
