201. A Preciosidade do Sangue de Jesus

I Pedro 1.18,19

A PRECIOSIDADE DO SANGUE DE JESUS

Introdução                                          

  1. Ainda que as coisas possam ser preciosas por sua própria natureza, são as circunstâncias que, na verdade, vão determinar que você perceba o valor delas. Exemplos: é a fome que faz o pão precioso; é a sede que faz preciosa a água; é a miséria que faz o dinheiro precioso; é a enfermidade que faz preciosa a saúde; é a solidão faz que a companhia preciosa; é o pranto que faz precioso o contentamento.
  2. Ainda que a Bíblia afirme que o sangue de sangue Jesus Cristo é precioso por si mesmo, você só vai perceber essa preciosidade a partir do momento quando também perceber certas circunstâncias que estão acontecendo com você. Algumas dessas circunstâncias você já tem delas consciência; outras circunstâncias, você nem imagina que estejam existindo. Portanto, preste atenção nas expressões usadas pelo apóstolo Pedro.

Desenvolvimento

  1. Ele diz: “da vossa vã maneira de viver”. Então, é a consciência de um estilo de vida vã, inútil, leviano, irresponsável, que fará uma pessoa perceber a preciosidade do sangue que Jesus Cristo derramou na cruz do Calvário. Para que possa perceber este fato e admiti-lo, cada um precisa analisar o tipo de vida que está tendo, de maneira honesta, sincera e autocrítica.

1.1. Há pessoas que estão vivendo uma vida sem se importar com os Deus,  sem se importar com os outros,  sem se importar com o que estão fazendo a si mesmos. Tanto faz morrer hoje ou ano que vem. Tanto faz morrer de um modo ou de outro. Pensam até em suicídio. Para essas pessoas a vida é descartável, líquida.

1.2. Outras pessoas, diante do vazio existencial, buscam continuamente preencher a vida com intensas emoções, participando de tudo o que é festa e orgia, mergulhando de cabeça no uso de bebidas ou de drogas e fazendo uso de todo tipo de prática sexual – não importa se é ficar ou adulterar, se é homossexualismo ou lesbianismo, se é prostituição ou swing – fazem de tudo para obter o máximo de prazer.

1.3. Ainda há aqueles que, enganando-se a si mesmos, acreditam que na vivência religiosa, nos rituais, nos sacrifícios, nos gestos de caridade,  nos deveres sagrados, na prática de macumba e relacionamentos com espíritos encontrarão algum sentido existencial, até que ao fim da vida descobrem que tudo foi inútil.

  1. Pedro apóstolo continua esclarecendo: “vã maneira de viver que recebestes de vossos pais”. Também você precisa perceber o quanto está subestimando a importância dos seus pais e avós influenciando e até mesmo conduzindo suas vidas. Longe de mim negar o legado que os bons pais deixam para seus filhos e filhas, como por exemplo: um nome honrado, uma  boa posição social, um patrimônio material de valor. Ocorre, todavia, que filhos e filhas erram quando pensam que os seus pais e avós podem lhes garantir salvação eterna através da religião idólatra ou feiticeira que lhes deixa como exemplo.

2.1. Você percebe este fato, quando ouve pessoas dizerem que vão continuar seguindo a religião dos pais e avós, zelando pelas tradições que receberam, mesmo indo  para o inferno.

2.2. Os judeus eram assim e, por isso, o apóstolo Pedro se dirigiu a eles em primeiro lugar. Os católicos são assim, mesmo que não tenham certeza da salvação. Os batistas e outros evangélicos serão assim quando deixarem de buscar a própria experiência com Jesus, imaginando que bastará terem sido filhos ou netos de crentes importantes.

  1. Finalmente, o apóstolo esclarece: “fostes resgatados”. As pessoas podem ser resgatadas unicamente através do preço que Jesus Cristo pagou. Vez por outra ouvimos de um sequestro e que os sequestrados estão pedindo um preço pelo resgate da vítima. Às vezes, as vítimas morrem porque o resgate não é pago.

3.1. Ao ter derramado seu sangue na cruz do Calvário, Jesus pagou com sangue o resgate de uma vida vã, inútil, leviana e irresponsável, para que possamos ter uma vida com sentido e propósitos, uma vida cheia de sonhos e realizações, uma vida de conquistas e vitórias, principalmente a vida eterna. Jesus Cristo disse: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”. Disse mais ainda: “Todo aquele que crer em mim tem a vida eterna”.

3.2. Ao ter derramado seu sangue na cruz do Calvário, Jesus pagou com sangue o resgate dessa dependência que pessoas tem de seus pais e avós, dando o direito de ter sua própria religião, de estar na  igreja que desejar e, principalmente, de se tornar crente em Jesus Cristo. Você tem a oportunidade de ter sua própria experiência como Jó, como a Mulher Samaritana, como o Cego de Betesta. Jó disse: “Com o ouvir dos meus ouvidos, ouvi, mas agora te veem os meus olhos”. (Jó 42.5). A Mulher Samaritana declarou: “Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura não é este o Cristo?” (João 4.29). O Cego de Betesda compartilhou: “O homem chamado Jesus fez lodo e untou-me os olhos e disse: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então fui,  lavei-me e vi... uma coisa sei: é que havendo eu sido cego, agora vejo.” (João 9.11, 25).

Conclusão

      Ao receber, nesta oportunidade, Jesus Cristo em seu coração, como seu Salvador pessoal, com este gesto você também estará reconhecendo quão precioso é o sangue de Jesus Cristo, sangue derramado na cruz do Calvário.

      Se a fome faz você reconhecer quão valioso é o pão e se a enfermidade faz você perceber quão valiosa é a saúde, então também um estilo de vida pecaminoso lhe mostrarão quão precioso é o sangue que Jesus derramou na cruz pagando o preço do seu  resgate, concedendo perdão e salvação eterna.