Atos 2.44
Introdução
- Mesmo as pessoas que não são crentes já descobriram a importância de sempre estar juntas umas com as outras. Este fato pode ser percebido em alguns provérbios populares: “Juntos venceremos”, “Juntos para sempre”, “Juntos para o que der e vier”.
- Embora elas já tenham descoberto, nós, os crentes em Jesus, somos quem realmente temos condições de estar juntos em todas as situações, como nos revela o texto. O fato de terem se tornado crentes, deu-lhes condições para realmente estarem juntos. Exatamente por também sermos crentes, nós podemos verdadeiramente estar juntos para o que der e vier.
Desenvolvimento
- É preciso, todavia, antes de qualquer coisa, deixar bem claro que estaremos juntos uns com os outros quando estivermos juntos com Jesus.
1.1. Se Ele já havia dito “sem mim nada podeis fazer” em várias situações da vida, muito mais quanto buscarmos unidade. É ele quem nos une uns aos outros!
1.2. Aliás, Ele foi muito claro quanto também afirmou: “Quem comigo não ajunta, espalha”. Se não estivermos juntos com Jesus, o que vamos conseguir é desagregação, separação, conflitos e até contendas.
1.3. Com esse objetivo ele também orou a Deus: “Que todos sejam um, como somo um, ó Pai!” Essa união que vocês poderão ter conseguido será resultado principalmente na intercessão de Jesus em nosso favor, pois Ele quer uma igreja unida!
- Estando juntos com Jesus, podemos ver algumas situações em que realmente nossa unidade será visível, inegável, incontestável.
2.1. Podemos estar juntos na prática da oração. Leiamos Atos 3.1
2.1.1. É claro que as pessoas podem e devem orar quanto estão sozinhas. O próprio Jesus muitas vezes viveu a vida de oração estando apenas Ele e Deus (Marcos l.35).
2.1.2 Todavia, no objetivo de perceber a importância de estar juntos em oração, ele disse. “Quanto dois ou três concordarem será feito pelo Pai que está no céu” (Mateus 18.19). Eu considero essa a melhor maneira de orar para se experimentar o poder de Deus. Quanto mais as pessoas se ajuntarem para orações mais os milagres de Deus poderão ser realizados.
2.2. Podemos ainda estar juntos na evangelização. Leiamos Atos 14.1
2.2.1. É claro que a multidão creu porque “falaram de certo modo”, de uma “certa maneira”, de um “certo jeito” ... Nós também precisamos descobrir essa “maneira de falar”
2.2.2. Entretanto, inegavelmente, o relato acrescenta que essa tarefa de evangelização deu esse grandioso resultado porque estavam juntos. Foi juntos que Ele igualmente mandou que saíssemos de 2 em 2. Juntos temos condições de enfrentarmos a oposição do mundo e as artimanhas de Satanás.
2.3. Podemos estar juntos na experiência da celebração da ceia do Senhor. Leiamos Atos 20.7
2.3.1. Ainda que algumas denominações tenham a prática de levar a Ceia do Senhor para pessoas que estão doentes ou idosas, desde o dia quanto Jesus a instituiu, Ele fez quando se reuniu com seus apóstolos (Lucas 22.14,15).
2.3.2. Na mesma linha de orientação, Paulo apóstolo escreveu sobre a celebração da ceia em Corinto (I Coríntios 11.20,33). Seria celebrada com a igreja reunida.
2.3.3. Ainda que tenha orientado a que cada um se examinasse a si mesmo para evitar doenças e morte na participação indigna, quando nos ausentamos da ceia, deixamos de estar juntos nessa hora, confiando no sacrifício de Jesus. Um sacrifício feito para todos e não e não para alguns.
Conclusão
Uma vez estando cada vez mais junto uns com os outros, teremos condições de ver longe de nós o egoísmo, o individualismo, o partidarismo, o divisionismo. Estas atitudes entre nós trazem fracasso, derrota, decepção, frustração. Então, para fixarmos essa ideia, vamos repetir três vezes: “Juntos, para o que der e vier”.