39. A Importância de Decidir

Tiago 1.8

Introdução

  1. Ter o coração dobre é a mesma coisa que dizer que a pessoa não tem a capacidade de decidir diante de duas ou mais situações.
  2. Corroborando com essa ideia, uma outra versão diz “mente dobre”, que no original significa ser de “dupla alma”. Em outras palavras, quer dizer que na verdade esse tipo de pessoa nunca vai decidir. Está em sua alma ser dividido.

Desenvolvimento

  1. Faz lembrar Mateus 6.24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”. Não pode servir, mas tenta e insiste em agir assim.
  2. Também faz lembrar a recomendação de Paulo aos efésios 4.14: “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente”. Inconstância entre uma situação e outra, sem posicionamento.
  3. Finalmente, o problema se agrava conforme ensinou João apóstolo em I João 2.15-17: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Mesmo que a ênfase esteja na relação como os valores do mundo que nos cerca, a abordagem quer caracterizar a duplicidade de envolvimento ao mesmo tempo com qualquer situação.
  4. Nos estudos sobre a Teoria da Decisão, a recomendação é que as pessoas não fiquem permanentemente oscilando entre uma opção e outra, mas tomem uma decisão. Devem, evidentemente seguir as fases de análise dos prós e contras, cálculo de perdas e ganhos, previsão de resultados, índices de satisfação a serem alcançados e, ao final, decidir. 

Conclusão

  1. Mesmo que essa duplicidade esteja na natureza humana de várias pessoas, nossa tarefa é a mesma de Tiago: concitar as pessoas a tomarem uma decisão nas várias situações da vida.
  2. Em termos espirituais, devemos estimular a nós mesmos e a outras pessoas a optar por Deus e seus mandamentos. Principalmente pela obra que o Santo Espírito é capaz de fazer no coração humano, salvo aqueles nos quais a dúvida se tornou um estilo de vida, todos nós podemos e devemos decidir.