Mateus 26.29; Lucas 22.15,16
Introdução
- Desde quando começamos a participar dos cultos numa igreja evangélica aprendemos que a celebração da ceia tem duas referências voltadas ao passado.
- 1. Uma é que a Ceia foi instituída por Jesus na ocasião de celebração da páscoa lembrando a ocasião quando os israelitas saíram do Egito.
1.2. A outra é que a Ceia passou a ser celebrada para lembrar o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, quando ele morreu em nosso lugar para perdão der todos os nossos pecados.
- Depois, aprendemos que a celebração da Ceia também precisa ter uma dimensão futura, associada com a volta de Jesus Cristo a este mundo.
2.1. Paulo apóstolo foi quem frisou esta ideia futura quando escreveu sobre ela aos coríntios. Ele disse: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor ATÉ QUE VENHA” (I Coríntios 11.26).
2.2. Todavia, antes de Paulo, Jesus também falou de sua volta e ainda a associou com uma celebração da ceia naquela ocasião. Fez tanto em Lucas quanto em Mateus.
Desenvolvimento
1.O problema é que raramente alguém faz referência a essa celebração da ceia por ocasião da volta de Jesus, na eternidade.
- Uma dificuldade é por causa da interpretação de que Jesus estava se referindo à celebração de uma ceia após a sua ressurreição, segundo a narrativa de Atos 1.4 e 20.41. Ela então já teria acontecido nesta era e não vai mais ocorrer na eternidade.
- Outra dificuldade é que Jesus não estaria falando no sentido literal, pois já aprendemos que a carne e o sangue não herdarão o Reino de Deus. Significa que se hoje o pão e o vinho são simbólicos, naquela época nem pão e nem vinho existirão.
- A última dificuldade diz respeito à tradução do texto original. Não seria beber de novo, mas beber o novo vinho.
Conclusão
Por tudo isto, enquanto Jesus não volta e não sabemos como será essa ceia na eternidade, o que nos cabe é continuar celebrado a Ceia que simboliza seu sacrifício no passado e anuncia sua volta no futuro.