206. Visão da Cidade Celestial

Filipenses 3.20

VISÃO DA CIDADE CELESTIAL

Introdução

  1. Esta é uma extraordinária e fantástica declaração bíblica, pois nenhum astronauta até hoje viu, nem as naves espaciais que viajam até a extremidade do sistema solar revelaram e nem o mais potente telescópio da atualidade fotografou nenhuma cidade nos céus.
  2. Nunca foi vista porque é uma realidade espiritual invisível, assim como “Deus é invisível” (I Timóteo 1.17) e assim como existe um “mundo espiritual invisível” (Colossenses 1.16). Do mesmo modo como acreditamos em Deus e no mundo espiritual, também devemos acreditar na cidade que está no céu.
  3. Essa cidade celestial não é vista como vemos as flores e a grama, os rios e os mares, os vales e as montanhas, as cidades e o campo. A| cidade celestial também é vista pelos olhos da fé.

Desenvolvimento

  1. As pessoas começam a experiência de enxergar a cidade celestial quando percebem que este mundo onde estamos não é um mundo tão bom como parece, pois este é o mundo das guerras e das chacinas, dos terremotos e dos maremotos, das doenças e enfermidades incuráveis, das perdas matrimoniais e familiares, dos vícios e das drogas, da promiscuidade e da criminalidade.
  2. A visão da cidade celestial se torna mais nítida quando a pessoa passa a acreditar nas palavras de Jesus Cristo, pois foi Ele mesmo quem nos deixou esse ensino. Ele disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas, se não fosse assim eu teria dito. Vou preparar-vos lugar e virei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também” (João 14.2,3). Quem diz acreditar em Jesus deve acreditar em seus ensinos.
  3. Finalmente as pessoas podem ter uma visão antecipada dessa cidade celestial quando leem as palavras que João apóstolo escreveu depois da “visão” que ele teve. Ele escreveu: “E vi um novo céu e uma nova terra... Eu, João, vi a santa Cidade... E levou-me a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.”. A partir daí, João descreve essa cidade sendo feita com pedras preciosas e ruas de ouro, usando figura de linguagem. Prossegue então falando da perfeição dessa cidade, da glória e resplendor eterno de Deus e da nossa presença nela (Apocalipse 21.1, 2, 19-27). Embora sejam figuras de linguagem, a idéia é afirmar a beleza e a majestade da cidade celestial.

Conclusão

         Se você não acreditar, o máximo que vai conseguir enxergar com seus olhos humanos é a cidade de Vitória, do Rio de Janeiro ou São Paulo. Poderá até mesmo enxergar Nova York, Paris ou Tóquio, mas não terá essa visão espiritual da cidade celestial. Vai morrer sem ter essa visão! Pior ainda: vai partir deste mundo sem saber para aonde vai na eternidade.

         Há um hino no Cantor Cristão que procurou expressar nosso sentimento quando acreditamos na existência da cidade celestial:

Da linda pátria estou mui longe; triste eu estou.

Eu tenho e Jesus saudade; quando será que vou?

Passarinhos, belas flores querem me encantar.

Oh! Vãos terrestres esplendores, não quero aqui ficar.

Qual filho do seu lar saudoso, eu quero ir.

Qual passarinho para o ninho, eu quero ao céu subir.

Sua vinda ao mundo é certa, quando, não sei.

Mas Ele me achará alerta e para o céu irei”

(Hino 484  - Cantor Cristão

O que fazer para ir a essa cidade? Arrepender-se dos seus pecados e crer em Jesus Cristo, recebendo-o em seu coração como seu Salvador e Senhor.