247. A Nuvem da Glória de Deus

Êxodo 33.12-18

A NUVEM DA GLÓRIA DE DEUS

Introdução

        “Glória” além de ser nome de pessoas e de significar fama, renome, grande mérito, na Bíblia a palavra está associada com o fenômeno sobrenatural de uma nuvem luminosa quando Deus manifestava sua presença e seu poder. A palavra original usada em hebraico é “Shekinah” e, para quem não sabe, até mesmo vários cânticos foram criados para expressar esse fenômeno sobrenatural, sendo desejado em nossos dias, como demonstração da experiência com a glória da presença de  Deus.

Desenvolvimento

  1. No caso de Moisés, ele já havia visto o poder de Deus através dos milagres realizados quando saíram do Egito e acabara de ter a garantia da presença de Deus em sua longa e desafiante caminhada até que chegasse à terra prometida. Não satisfeito, ele também pede o privilégio de ver o fenômeno da nuvem luminosa que havia visto antes no monte Sinal: “E, subindo Moisés ao monte, a nuvem cobriu o monte. E a glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nuvem. E o parecer da glória do Senhor era como um fogo consumidor no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel. E Moisés entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao monte; e Moisés esteve no monte quarenta dias e quarenta noites. (Êxodo 24.15-18.

1.1. Essa nuvem luminosa também apareceu na consagração do Templo de Salomão: “E aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e levantando eles a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do Senhor; e os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do Senhor encheu a casa de Deus” (II Crônicas 5.13,14)

1.2. Essa nuvem luminosa foi objeto da visão de João, na Ilha de Patmos, quando vê o templo que está no céu: “E depois disto olhei, e eis que o templo do tabernáculo do testemunho se abriu no céu. E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos com cintos de ouro pelos peitos. E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. E o templo encheu-se com a nuvem da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos” (Apocalipse 15.5-8) .

  1. Antes que nós também queiramos ver essa nuvem cheia de luz, em nossos dias, precisamos compreender o que João apóstolo escreveu para nós, os crentes em Jesus Cristo: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14). Precisamos ler o que Jesus Cristo prometeu aos que nele creem: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei” (João 14.26; 15.26; 16.7). Precisamos ler ainda o que o apóstolo João deixou afirmado: “E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas” (I João 2.20).

Conclusão

         Em Jesus Cristo, mais do que ver uma nuvem sobrenatural, nós já estamos envolvidos pelo Espírito Santo que é a nuvem cheia de luz, como a glória de Deus em nossa vida. A presença do Espírito Santo em nós e entre nós traz a percepção da gloriosa presença de Deus.