I Tessalonicenses 2.17-20
Introdução
- Em sua relação com a igreja de Tessalônica, Paulo apóstolo estava justificando a razão por que não conseguira realizar seu desejo de estar novamente com eles. A razão não era falta de vontade, pois claramente ele declara seu interesse em retornar à igreja. Também não era falta de amor, pois igualmente declara sua profunda afeição pelos irmãos. Ele então justifica dizendo que não conseguira ir aquela igreja porque Satanás o impedira.
- Esta experiência de Paulo é muito importante para nós hoje, quando queremos entender as razões porque não conseguimos realizar alguns projetos, não conseguimos alcançar resultados, não conseguimos estabelecer relacionamentos. Em nossos dias, além de motivos os mais variados, a explicação também pode ser a ação diabólica nos impedindo.
Desenvolvimento
- Esse fato ocorrido na vida dele ajuda-nos a compreender que não é a virtude ser consagrados na obra do Senhor ou de nos preparar espiritualmente que nos tornamos imunes às investidas de Satanás, tentando obstruir nosso agir. Paulo apóstolo era consagrado e preparado, mesmo assim viveu essa experiência.
- Mais ainda: nesse assunto de batalha espiritual que continua sendo tratado em livros ou nos púlpitos, precisamos sempre lembrar que essa é uma luta entre Jesus Cristo e o Diabo. Jesus na verdade é quem o poder de “desfazer a obra de Satanás” (I João 3.8).
- Por mais que sejamos participantes dessa luta e sejamos “mais dos vencedores por Cristo Jesus” (Romanos 8.37), o nosso adversário continua atuando para nos impedir de ver os sonhos realizados, os projetos executados, os resultados obtidos. Enquanto Satanás puder, ele tudo fará para nos prejudicar.
Conclusão
Ao perceber que não existem outras razões dificultando seu agir e que o principal motivo é por impedimento diabólico, você deve pedir a Jesus Cristo que desfaça toda a qualquer obra maligna, pois Jesus é quem tem “todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28.18).
Insistir sem Jesus é o mesmo que se iludir confiando no próprio poder e capacidade pessoal, confiando em suas próprias habilidades e competências, não percebendo realidades espirituais nos acontecimentos cotidianos.