117. Falar Sobre Deus

Êxodo 3.13

FALAR SOBRE DEUS

Introdução

  1. É muito mais fácil falar sobre futebol, política, economia, doenças, personalidades do que falar a respeito de Deus. Aliás, considerando o interesse das pessoas, o Google revelou que esses e outros temas semelhantes são os mais pesquisados nos últimos anos.
  2. Moisés, que mais tarde muito falou e escreveu sobre Deus, num determinado momento também confessou que não sabia o que dizer, considerando principalmente sua inexperiência e seu desconhecimento. Não sabia o nome de Deus e nem sabia o que iria falar sobre Deus aos filhos de Israel.

Desenvolvimento

  1. Por isso, a bem da verdade, ninguém saberá o que dizer a respeito da divindade, se não tiver uma experiência e um relacionamento com Ele.

1.1. Afinal, Deus é uma realidade intangível, invisível, transcendente. Não é um ser ou um objeto concreto ou material que você submete à pesquisa com base nos cinco sentidos ou de qualquer equipamento científico por mais potente que seja.

1.2. Veja a experiência de Jó a esse propósito, conforme texto de Jó 4

1.3. Os apóstolos de Jesus Cristo compartilharam que tinham o mesmo problema que desejavam ter resolvido: João 14.8.

1.4. Consequentemente muitos acabam dizendo que Deus é uma invenção do homem para explicar fenômenos inexplicáveis, que Deus é uma lenda criada para iludir as crianças, que Deus é uma projeção psicológica da figura paterna para atender suas necessidades.

  1. Ocorre, todavia, que mesmo sendo intangível, invisível e transcendente, Deus tomou a inciativa de se revelar aos seres humanos. Essa revelação que deu a Moisés posteriormente as condições para muito falar e escrever sobre Deus foi experimentada também por outras pessoas, que incluíram em seu testemunho o relacionamento espiritual e pessoal.

2.1. Nos estudos teológicos do que aconteceu entre Deus e muitas pessoas, foram identificados quatro tipos de revelação: natural, racional, pessoal e cristã.

2.1. Na revelação natural, o salmista declarou: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” (Salmo 19.1).

2.2. Na revelação racional, pessoas concluíram a existência de Deus (Romanos 1.19,20).

2.3. Na revelação pessoal, Deus se apresentou a várias pessoas lhes concedendo diferentes tipos de experiências (Hebreus 1.1). Essa revelação deu origem ao Velho Testamento.

2.4. Na revelação cristã, Deus estava em Cristo Jesus, como sua expressão mais clara (João 10.30; 14.8,9; Colossenses 1.15). Esta revelação deu origem ao Novo Testamento.

Conclusão

Moisés disse que não sabia o que falar num determinado momento. Jó confessou que apenas ouvira falar de Deus. Filipe disse que desejava muito conhecer Deus, o que ainda não havia conseguido.

Outros se identificam como ateístas porque ensinam que Deus não existe. Há os se identificam como agnósticos porque ensinam que Deus existe, mas não pode ser conhecido.

De todas essas opções, você tem a oportunidade de receber as revelações que Deus faz de si mesmo, principalmente através de Jesus Cristo. Comece uma experiência com Deus, passando a ter com Ele um relacionamento pessoal, dando três passos: contemple a natureza para perceber Deus, leia a Bíblia para saber o que Deus já disse de si mesmo e desfrute da presença de Jesus Cristo em seu coração como presença de Deus em seu viver diário. Dando esses três passos você poderá também fazer afirmações a respeito de Deus como resultado de sua experiência e de seu relacionamento pessoal com Deus.