Dia do Soldado

MENSAGEM PREGADA VÁRIAS VEZES NO “DIA DO SOLDADO”

Atos 22.17-30

SOB PROTEÇÃO MILITAR

Introdução

  1. Nós, como crentes em Jesus Cristo, temos reconhecido o valor do soldado, inclusive do soldado da Polícia Militar. Entre outros motivos está o fato de que o soldado é o vigilante da ordem social, da democracia e da justiça.
  2. Esta nossa atitude está embasada, entre outras razões, nessa experiência do apóstolo Paulo, que como cidadão, viu seus direitos protegidos por um militar de sua época.

Desenvolvimento

  1. Sobre a Polícia Militar, sabemos que conta hoje com recursos muito modernos e avançados para seus soldados e oficiais, objetivando a “manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, Territórios e Distrito Federal, quer através do policiamento urbano e rural, quer através do policiamento no trânsito, portos, rodoviárias, ferrovias, delegacias, estabelecimentos penais e outros fixados em legislação”.
  2. Foi exatamente no exercício dessas funções que um militar romano protegeu os direitos de um cidadão que precisava de sua atuação.

2.1. Esse militar era um centurião, isto é, comandava 100 soldados e tinha a tarefa de manter a ordem social de Jerusalém.

2.2. Segundo o historiador, o efetivo militar começou com 3 mil soldados e chegou a 300 mil. Suas armas defensivas eram o elmo, a couraça, o escudo e o capacete. As armas ofensivas eram a espada, a flexa, o dardo e a lança.

2.3. Chegando apóstolo Paulo na cidade, o povo ficou alvoroçado em decorrência de sua pregação anunciando Jesus Cristo como único Salvador. O povo se enfureceu e queria mata-lo. O Tribuno, autoridade judicial que garantia os direitos das pessoas, determinou a prisão e o açoitamento do pregador do evangelho. Paulo olhou para o militar e percebeu que nele estava a sua possível proteção. Comunicou seus direitos de cidadão romano. Imediatamente o militar avisou ao Tribuno a situação. Por causa da atuação do militar, o apóstolo teve o direito de se defender em vez de ser condenado e executado sumariamente. Sendo julgado e absolvido (23.9), teve sua garantia de vida através dos soldados (23.10).

  1. Lendo este episódio, fiquei perguntando: “Este militar tão próximo do apóstolo e ouvindo sua pregação, além de proteger seus direitos, também teria se convertido a Jesus Cristo?”

3.1. Pergunto porque o centurião de Cafarnaum se tornou crente em Jesus (Mateus 8.5-13).

3.2. O centurião que conduziu Jesus à cruz também acreditou (Mateus 27.54).

3.3. O centurião de Cesaréia igualmente foi sensível e aceitou o evangelho em seu coração (Atos 10.1-5,48).

3.4. Outros militares, da mesma maneira, têm se convertido e tem se tornando membros de várias igrejas em diversos lugares ao longo do tempo.

3.4.1. O Coronel Nilo de Oliveira disse: “Os militares cristãos fazem uma diferença muito grande dentro de qualquer corporação. Nós evangélicos somos exceção dentro dos quarteis. Nosso princípio básico é a fidelidade a Deus”.

3.4.1. O Coronel Aldair Soares Gomes declarou: “A vida deve ser vivida na dependência do Senhor, fator decisivo para o suce4sso e êxito de qualquer empreendimento quando colocamos Deus em primeiro lugar”.

Conclusão

         Contamos com a proteção dos militares para garantia de nossos direitos de cidadãos, à semelhança do apóstolo Paulo. Todavia, também permanecemos em oração pela proteção deles e desejamos que mais e mais militares possam se tornar crentes em nossos dias, desfrutando de perdão de pecados, paz no coração, alegria espiritual e salvação eterna.