66. Não Houve Apedrejamento

João 8.1-11

Introdução

  1. Quando fizemos nossa viagem a Israel, passando pela cidade de Roma, na Itália e pela cidade do Cairo, no Egito, ao chegarmos em várias cidades da Palestina, pude constatar que realmente a terra em sua maior parte é constituída de pedras dos mais diferentes tamanhos e variados formatos, em todos os lugares.
  2. São tantas as pedras que de maneira natural eles passaram a usá-las na construção de cais, de muros, de casas, de fortalezas, palácios, templos, calçamento, altares até na pena de morte.

Desenvolvimento

  1. Sim! Todos os pecadores condenados por transgredirem as leis estabelecidas, depois de julgados e condenados, deviam ser mortos a pedradas.

1.1. Cada pecado era punido com apedrejamento (Levíticos 20.20,21,27; Deuteronômio 21.21; 22.21.24).

1.2. O próprio Jesus quase foi apedrejado várias vezes, acusado de blasfêmia (João 10.31,32;11.8).

1.3. Estevão, primeiro mártir cristão, cheio de fé e Espírito Santo, íntegro e correto, acabou morto por apedrejamento, acusado de blasfêmia (Atos 7.58,59).

1.4. Essa mulher, personagem central deste episódio, depois de julgada e condenada, foi levada a Jesus para ser morta por apedrejamento.

  1. Para cumprir a penalidade eles não precisariam encher os bolsos de pedra e nem ter muitas em suas mãos. Bastava apenas se abaixarem e pegá-las à vontade no chão. Todavia, mesmo que alguns até já tivessem uma pedra na mão, nem a primeira delas foi atirada.

2.1. Nem a primeira pedra foi atirada porque Jesus não era como eles, isto é, Jesus não era legalista e nem fariseu, pronto também a dar pedradas. Não! Jesus era diferente!

2.2. Nem a primeira pedra foi atirada porque Jesus mostrou que se 

se lei fosse aplicada, então todos deveriam

também deveriam ser apedrejados, inclusive como réus confessos, pois se vocês perceberam, eles admitiram que eram culpados de seus próprios pecados ao saírem, um por um,

2.3. Nem a primeira pedra foi atirada porque saíram todos, a começar dos mais velhos, porque quanto mais tempo de  vida as pessoas tem, mais pecados acumulam. Já fiz com vocês a matemática dos pecados na vida de uma pessoa. Se uma pessoa cometer 4 pecados por dia, 1 por omissão, 1 por ação, 1 por pensamento, 1 por sentimento, em 1 mês terá pecado: 120 vezes; em 1 ano, 43.800 vezes; em 10 anos de vida, uma pessoa terá pecado 438.000 vezes; em 50 anos de vida, uma pessoa terá pecado 4.380.000 vezes.

2.4. Nem a primeira pedra foi atirada porque prevaleceu o perdão. 2.4.1. Talvez você não saiba o significado da palavra perdão. É a remissão de uma falta, ofensa ou dívida, assim como a remissão de sua penalidade. Remir significa tirar do cativeiro alheio, resgatar, livrar.

2.4.2. Talvez você não saiba o modo de se obter perdão. O Salmista Davi ensinou: Salmo 32.5 – reconhecimento e confissão (I Jo 1.9).

2.4.3 Talvez você não saiba os motivos básicos do perdão. Primeiro: Deus quer perdoar você (Sl 86.5). Segundo: Jesus morreu na cruz para lhe dar esse perdão (I João 1.7).

2.5. Nem a primeira pedra foi atirada porque ele não iria mais pecar, pois foi isto que Jesus lhe disse claramente e ela aceitou colocar em prática: “Vai e não peques mais”. Iria começar uma nova vida. É como se hoje uma pessoa deixasse de beber, de usar drogas, de mentir, de dar calote, de falar mal dos outros, de roubar, de enganar, de cometer crimes, de viver na promiscuidade – todos passando a ter uma nova vida.

Conclusão

O fato de não existirem tantas pedras nas ruas de nossa cidade não evita que uma pessoa seja poupada de seus pecados. Presta atenção: ou você será condenado ou você será perdoado. Se não existem pedras, também não existe meio termo: é condenação ou perdão. E perdão só por Jesus, mediante confissão (Jeremias 31.34).