II Samuel 7.29
INTRODUÇÃO
- Ter nossas famílias abençoadas por Deus é também uma necessidade cada vez maior em nossos dias.
1.1. Se Davi percebeu em seus dias a importância de se colocar diante de Deus em oração para que sua família fosse abençoada, muito mais a família de cada um de nós.
1.2. Cada vez mais as famílias tem sido atingidas pelas ações do Maligno, que em sua incessante atividade procura a quem possa destruir.
1.3. Cada vez mais as famílias estão sendo atacadas em seus valores tradicionais através da legislação que vai mudando e alterando os costumes.
1.4. Cada vez mais as famílias estão sendo destruídas pelos vícios, principalmente o vício das drogas que despersonaliza os indivíduos e divide os lares.
1.4. Cada vez mais as famílias estão expostas aos flagelos sociais como desemprego, endividamento, enfermidades e mortes que nos deixam chocados.
- Por isso tudo e muito mais que cada um tem experimentado, a hora é de se aproximar de Deus e pedir, como Davi fez, a bênção de Deus em favor de nossos familiares.
DESENVOLVIMENTO
- Quando começou sua oração, Davi disse a Deus “Eu não mereço... Minha família também não merece...” ( 7.18) Sua base para rogar as bênçãos do Senhor não foram virtudes ou qualidades dele e de seus familiares. Não estava dizendo a Deus que eram pessoas perfeitas que mereciam a benção. Pelo contrário, o que ele estava dizendo é que eram indignos.
1.1. Este também foi o sentimento de várias pessoas cujas história estão narradas no Novo Testamento quando foram abençoadas por Jesus. Elas disseram: “Eu não sou digno” (Mateus 3.11; 8.8).
1.2. Este foi o sentimento do filho pródigo na parábola de Jesus quando disse: “Não sou digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15. 19,21)
1.3. Este é o meu sentimento quando eu olho os meus erros, falhas, imperfeições, pecados. Digo, com lágrimas nos olhos: “Eu não mereço”.
1.4. Então, não fique colocando seu merecimento como base do amor de Deus, deixando de desfrutar de suas bênçãos. Diga comigo agora: “Eu não mereço, mas Deus quer me abençoar, abençoar minha família e abençoar meus descendentes”. O AMOR DE DEUS É IMERECIDO.
- A esta altura, evidentemente, os legalistas e moralistas vão questionar: “Como Deus pode abençoar Davi que pecou? Como Deus pode abençoar hoje uma pessoa que erra, falha, transgride e até comete crimes? Como Deus pode abençoar uma família cujos membros também não merecem e são indignos?”
2.1. A resposta está no fato de que O AMOR DE DEUS É INCONDICIONAL.
2.2 Eu fiz referência aos legalistas e moralistas porque, para eles amarem uma pessoa, primeiro essa pessoa tem que fazer o que é certo, correto, legal. Só depois são recompensados com afeto.
2.3. Esta, todavia, não foi e nem é a atitude de Deus, pois o que a Bíblia revela é que “Deus nos amou sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8) e o que Paulo escreveu a Timóteo: “Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação, que Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (I Timóteo 1.15). É claro que nós devemos fazer o que é certo, o correto, o perfeito, mas se você pecar, “nós temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (I João 1.9). Deus disse a Natã sobre Davi: “Não retirarei dele o meu amor” (7.15). Então, diga comigo agora: “Mesmo que eu não seja perfeito Deus quer me abençoar, minha família e meus descendentes.
- Se um indivíduo disser agora que não existe ninguém que seja capaz de amar assim, eu esclareço que O AMOR DE DEUS É INCOMPARÁVEL, INIGUALÁVEL.
3.1. Para nós, os crentes, esta verdade não deveria ser desconhecida, pois Jesus Cristo foi muito claro. Ele disse: “Ninguém, tem maior amor do que este, de dar alguém a vida pelos seus amigos” (João 15.13).
3.2. Exatamente por ter esta experiência, Davi também disse em sua oração: “Somente tu és Deus; não existe outro igual a ti”.
3.3. A base, portanto, não é seu amor a si mesmo, nem o amor de seus familiares, nem o amor de seus amigos, nem o amor de quem quer que seja. Por isso, diga comigo: “Ninguém me ama como Jesus e por isso é que ele vai me abençoar, abençoar minha família e abençoar meus descendentes”.
CONCLUSÃO
- Davi poderia ter pedido a bênção de Deus apenas para ele e seus familiares, mas ao final desta oração, ele incluiu seus descentes ao dizer: “abençoa para sempre a família do teu servo”
- Quando Pedro estava pregando no dia de Pentecostes, ele afirmou como profecia em Cristo Jesus: “A promessa vos diz respeito a vós e a vossos filhos” (Atos 2.39).
- Então, agora, quando estivermos orando, pense em você e em seus familiares, mas também inclua seus filhos, netos, bisnetos.