125. Misericórdia e Juízo

Naum 1.3-8

Introdução

  1. Por conta de muitas pessoas, Deus seria apenas amor, bondade, misericórdia e realmente Deus é assim. Aliás, pela revelação das escrituras, do ponto de vista de Deus, Ele também seria apenas amor, bondade, compaixão, benignidade, misericórdia.
  2. Ocorre, todavia, que a Bíblia também mostra Deus exercendo juízo e condenando pessoas como consequência das atitudes de pessoas que insistem em pecar sem se arrepender. Foi o caso dos moradores da cidade de Nínive quando Naum lhes apresentou sua pregação. Esse era o conteúdo da mensagem: juízo e condenação.

Desenvolvimento

  1. Enquanto a maioria dos outros profetas dirigiram suas pregações ao povo de Israel, o profeta Naum foi encaminhado a um povo não crente, aos assírios, particularmente à cidade de Nínive anunciando juízo e condenação.
  2. Na verdade, 100 anos antes, a Assíria havia recebido a presença de outro profeta. Jonas também se dirigiu para lá com a mesma mensagem de juízo e condenação em virtude dos insistentes pecados das pessoas. Ocorreu, todavia, que os moradores da cidade de Nínive se arrependeram dos pecados, experimentaram o perdão e a misericórdia de Deus prevaleceu.
  3. Nos dias de Naum, no entanto, o povo está endurecido e não quis se arrepender. O povo quis continua pecando, quis continuar agindo com maldade, violência, corrupção e iniquidade. Como não poderia deixar ser, o juízo e a condenação foram novamente anunciados. Naum foi incisivo ao declarar: “Deus não terá o culpado por inocente”. O resultado foi que 100 anos depois de Jonas, o povo foi julgado e condenado.
  4. Trazendo para nossos dias, é verdade que após a vinda de Jesus Cristo a este mundo e do seu sacrifício vicário na cruz do Calvário, estamos na época da graça. Isto significa que está prevalecendo o amor, a bondade, a longanimidade, a misericórdia do Pai Celestial. Nesse sentido, o ensino do João apóstolo explica o alcance do sacrifício de Cristo: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (I João 2.4).
  5. Entretanto, ninguém deve se deixar enganar ou iludir, ignorando que o mesmo Novo Testamento também ensina que o fim da história haverá sobre a humanidade o juízo. O mesmo Jesus virá como juiz e fará justiça: II Coríntios 5.10; Apocalipse 20.12.

Conclusão

Assim como a cidade de Nínive num determinado tempo experimentou a misericórdia, mas depois viu o juízo sobre si e a consequente condenação, assim também acontecerá com as pessoas do mundo atual. Estamos na época da graça, em virtude do sacrifício de Jesus Cristo, com a oportunidade para arrependimento de pecados, perdão e salvação eterna. Todavia, passado este tempo, virá o Juízo Final com a condenação de todos os que não se arrependeram e nem creram em Jesus Cristo.

Por isso, pergunto a você agora: quer se arrepender dos seus pecados e receber Jesus Cristo em seu coração como seu Salvador pessoal? Repito hoje a mesma mensagem que Paulo pregou em Atenas, na Grécia: “Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo” (Atos 17.30,31). Neste tempo da graça há lugar para arrependimento, perdão e salvação em Jesus Cristo.