Isaías 22.13; I Coríntios 15.32
Introdução
- Dizem os nutricionistas que devemos comer alimentos e beber líquidos para que tenhamos saúde e uma longa vida.
1.1. Devemos comer cereais, legumes, verduras, raízes, sementes, frutas, gorduras e óleos, carnes, pescados e frutos do mar, ovos, leite, sucos e água.
1.2. Se os alimentos e as bebidas podem proporcionar saúde e uma longa vida, então vocês podem perceber que esta expressão não tem conotação nutricional... Sua conotação é filosófica!
- É uma expressão filosófica que propositada e irresponsavelmente ignora qualquer possibilidade de existência futura e eterna, persuadindo-nos a viver imediatamente tudo o que temos direito sem nos importarmos com o futuro e com a eternidade.
2.2. Afirma que cada um de nós só terá esta vida para ser desfrutada neste mundo e neste tempo. Ensina que nada mais existe depois da morte. Então, se podemos morrer a qualquer hora e nada mais vai existir, vamos aproveitar para comer e beber. Isto é, fazer agora o que nos satisfaz.
Desenvolvimento
- Há muitas pessoas seguindo esta filosofia de vida, esta linha de pensamento, essa maneira de existir. Muitas pessoas estão dizendo clara ou encobertamente: “Comamos, bebamos, enganemos, traiamos, adulteremos, mintamos, matemos, roubemos, usemos drogas, façamos sexo à vontade, caiamos no forró e na farra – enfim: façamos tudo o que quisermos agora porque nada mais vai existir depois da morte... Vamos aproveitar este momento que temos para fazer o que quisermos”.
- Infelizmente esta filosofia de vida foi uma expressão criada pelos judeus na época do cerco de Jerusalém, considerando a morte iminente (Isaías 22.14). Depois foi lembrada por Paulo apostolo como argumento do mundo greco-romano, para justificar o estilo de vida da época. Em nossos dias está sendo adotada por pessoas incrédulas, ateístas e agnósticas é até mesmo usada por pessoas religiosa em seu doutrinamento.
2.1. Digo pessoas religiosas também porque existem seitas, igrejas e religiões que colocam o ponto final da existência na sepultura ou no crematório. Para elas nada mais existe depois da morte. Pior ainda: usam textos isolados da Bíblia para fundamentar essa crença.
2.2. Nos dias históricos do profeta Isaías, em conseqüência dos pecados cometidos, a cidade de Jerusalém estava sitiada e seria destruída. Então, imaginando que logo estariam mortos, eles diziam essa expressão.
2.3. Nos dias de Paulo, tanto a ida para o céu como a ressurreição estavam sendo objetos de dúvida e de incredulidade. Jesus havia prometido a ida ao paraíso imediatamente após a morte e a ressurreição de todos os que morreram quando de sua volta. Porém eles não acreditavam. Pior ainda: alguns se tornavam crentes apenas para usufruir bênçãos materiais: dinheiro, casas, carros, roupas, festas e passeios. Por isso, ainda mais categoricamente argumentou: “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (15.19).
Conclusão
- Todos precisam saber que a morte não é o ponto final da existência porque Jesus Cristo ensinou que logo após a morte existe um juízo (Heb 9.27). Ensinou que esse juízo definirá se pessoa vai para o inferno ou para o céu, pois a priori todos já estariam condenados (João 3.36). Ensinou ainda que na sua volta haverá o Juízo Final, quando as pessoas serão ressuscitadas para a morte eterna ou a vida eterna (Dan 12.2; Apoc 20.11-15).
- Todos também precisam saber que somente pelo arrependimento dos pecados e pela fé em Jesus Cristo irão para o céu e terão a vida eterna, além da cura de suas enfermidades, de uma vida saudável e da prosperidade material.
- Tornando-se crente em Jesus hoje e vindo a morrer amanhã ou daqui a muitos anos, cheio de saúde ou até mesmo doente, comendo e bebendo muito ou passando fome, você irá para o céu e na ressurreição terá a vida eterna. Esta é a única maneira de escapar do estado de condenação (João 3.36).
- Pense bem no seguinte raciocínio que alguém sabiamente construiu: QUE DIFERENÇA FARÁ NA HORA DA MORTE E NA ETERNIDADE SE VOCÊ:
Morou em um palacete ou numa casinha alugada?
Se usou roupas sob medida ou compradas em liquidação?
Se passou as férias na Europa ou no quintal de casa?
Se comeu chester e filé mignon ou feijão com farinha?
Se dormiu em colchão de molas e espuma ou numa rústica esteira?
Se possuiu seu próprio automóvel ou andava de ônibus?
Se teve empregados às suas ordens ou recebia ordens de um patrão?
Se andou sobre tapetes macios em mármore carrara ou num áspero chão de cimento?
Se pertenceu à alta classe social ou era um simples cidadão e até mesmo indigente?
Se teve 100 milhões de reais no banco ou vivia num aperto tremendo, pagando com dificuldade as contas?
QUE DIFERENÇA FARÁ ISSO NA HORA DA MORTE OU NA ETERNIDADE? NÃO FARÁ NENHUMA DIFERENÇA! TODAVIA, FARÁ MUITÍSSIMA DIFERENÇA NA HORA DA MORTE OU NA ETERNIDADE SE VOCÊ É HOJE UMA PESSOA CRENTE EM JESUS CRISTO, POIS É ESSE FATO QUE DETERMINA SE VOCÊ IRÁ PARA O CÉU OU PARA O INFERNO.
