Formatura 7 - Polícia Militar Es

FORMATURA DE SARGENTOS – Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), Cariacica, ES, 1977

Marcos 15.39

"CONVERSÃO DE UM MILITAR"

Introdução
  1. Frequentemente a Bíblia faz referência à vida militar. No Velho Testamento vocês encontram informações sobre os militares israelitas. No Novo Testamento encontram detalhes sobre os militares romanos.

1.1. Um historiador informa que o efetivo militar romano começou com 3 mil soldados na época de Rômulo e chegou a 300 mil com Augusto César, acrescidos de 500 mil auxiliares.

1.2. Suas armas defensivas eram: elmo, couraça, escudo, capacete. As ofensivas eram: espada, flecha, dardo, lança.

  1. Evidentemente que a Policia Militar conta hoje com recursos muito mais modernos e sofisticados para os seus milhares de soldados, cabos, sargentos e oficiais, para a “manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, Territórios e Distrito Federal, quer através do policiamento urbano e rural, de trânsito, de portos, de rodovias, ferrovias, rádio patrulha, delegacias, estabelecimentos penais, quer outros fixados pela Legislação”.
  2. Embora Jesus Cristo não tenha sido militar, sua vida sempre esteve associada aos soldados e oficiais de sua época e muitos deles acabaram se convertendo e se tornando cristãos. Os “centuriões”, oficiais da patente militar romana, hoje equivalente a “major”, comandavam 100 soldados e na Bíblia estão registradas experiências religiosas de vários deles: Mateus 8.5-13; Marcos 15.21-39; Atos 10.1-5, 48.

Desenvolvimento

  1. Entre esses vários militares que passaram a crer em Jesus Cristo, quero destacar este que o levou à cruz e teve a maravilhosa experiência religiosa de descobrir quem era Jesus.

1.1. Cristo havia sido acusado de sedição e levante contra as autoridades constituídas. Submetido a julgamento, embora inocentado por Pôncio Pilatos, teve sua condenação exigida pelo povo, que clamava: “crucifica-o”.

1.2. Para cumprir a sentença, Jesus foi entregue nas mãos do Centurião. A ordem de serviço era: “Levar o prisioneiro até o Monte Calvário, onde receberia a pena de morte por crucificação”.

1.3. Parecia uma rotina. Vez por outra eles conduziam condenados à crucificação. Então, o centurião ficou profundamente impressionado com Jesus:

* Ele nunca vira tanta rejeição a uma pessoa inocente, que só havia feito o bem em favor da humanidade. Jesus era objeto de escárnio, zombaria e maltrato, tanto por parte do povo, como dos líderes e outras autoridades...

* Ele nunca ouvira palavras com as de Jesus antes de morrer. Jesus dissera na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.

  1. Naquele momento, diante da cruz, depois de ouvir que Jesus realizava milagres, ensinava palavras de vida, tocado pelo Espírito de Deus, o militar viveu uma das mais profundas experiências religiosas. Ele disse, como resultado de suas observações, de suas conclusões e de sua conversão: Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”.

2.1. Ele não disse: “Este homem era um grande líder religioso, um perfeito espírito iluminado, um poderoso reformador moral, um inigualável transformador social”. Não! Ele disse: “Verdadeiramente era o Filho de Deus”.

2.2. Sem estar numa igreja, sem ouvir sermões, sem escutar hinos, sem acompanhar orações ele viveu essa maravilhosa experiência religiosa. O Espírito de Deus falou ao seu coração e ele acreditou que Deus tem um filho... que o Filho de Deus veio a este mundo para perdão dos pecados e salvação eterna e ressuscitou para garantir vida eterna.

Conclusão

    Essa mesma experiência continua acontecendo hoje. Outros militares também estão acreditando e seguindo a Jesus. Por isso, além de parabenizar a todos vocês pela formatura na patente de sargento, também quero parabenizar ao formando Elton por se identificar como militar cristão.