197. Divindade Aceita

João 14.8-11

DIVINDIDADE ACEITA

Introdução

  1. Em várias ocasiões, quando estava diante de seus inimigos e adversários religiosos, Jesus Cristo declarou sua divindade. As consequências imediatas foram dúvidas e incredulidade, a ponto de ser rejeitado, acusado de blasfêmia e condenado à morte na cruz do Calvário.
  2. Nesta outra ocasião, Jesus Cristo estava diante dos seus discípulos e amigos, fazendo a mesma declaração. Sem nenhum constrangimento, Jesus declarou abertamente que era igual ao Pai Celestial, da mesma natureza e essência, apelando ardentemente para que assim acreditassem em vez de duvidarem ou rejeitarem. As consequências é que eles acreditaram e passaram a divulgar esse ensino.
  3. Ao longo dos séculos essas duas atitudes tem se repetido. Uns duvidam e contestam. Outros acreditam e assim ensinam. Se alguém não tem nem uma e nem a outra atitude, o máximo que faz é admitir que Jesus foi um grande líder religioso, um exemplar revolucionário social, um inegável difusor da mensagem de paz e amor entre os povos, um inequívoco moralizador da sociedade, um reconhecido mestre da arte der viver.

Desenvolvimento

  1. Considerando então a incredulidade dos seus adversários e a confiança dos seus seguidores, não podemos ficar no meio termo. Ou Jesus Cristo realmente era divino, isto é, da mesma essência e natureza de Deus, ou ele estava extrapolando as fronteiras da saúde mental ou ainda era um grande enganador, fazendo de tolos os seus semelhantes.
  2. Para evitar dúvidas, contestação e interpretações fora da realidade e diferentes do seu caráter, Jesus Cristo desafiou, em outro momento, as pessoas a constarem esse fato olhando para suas obras realizadas e para o testemunho das Escrituras. Ele disse: “aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis. Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele” (João 10.36-38). Ele disse: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; mas não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5.39,40).
  3. De acordo com pesquisadores que já leram a Bíblia várias vezes, existem mais de 300 profecias escritas no Velho Testamento que foram cumpridas, comprovando a identidade de Jesus Cristo, entre as quais seu nascimento virginal, seu ministério, sua morte e ressurreição. Não bastasse esse fato, sua divindade foi comprovada nos milagres que realizou, entre os quais o ato de andar sobre as águas, o ato de multiplicar os pães, o ato de ressuscitar mortos.
  4. Foi com base no que a Bíblia dizia sobre Jesus Cristo e ainda com base nos milagres realizados, que o autor da carta aos hebreus deixou escrito o texto que está registrado em Hebreus 1.1-3. Também no que a Bíblia afirmava e nas obras realizadas, que o apóstolo Paulo deixou o texto que ficou registrado em Colossenses 1.15-17.

Conclusão

Ao declarar sua divindade aos seus discípulos, Jesus Cristo apelou fortemente para que eles cressem. Aliás, muito frequentemente ele dizia às pessoas em geral: “Creiam em mim”.  Em outras palavras, por mais que em nossos dias alguém se proponha a provar sua divindade, a mais importante atitude de nossa parte é a atitude de acreditar.

Por isso, um famoso professor universitário, comentando as declarações de Jesus Cristo, deixou escrito: “Um homem que fosse simplesmente um homem e dissesse as coisas que Jesus Cristo disse, não teria sido um grande mestre de moral. Seria um lunático ou o próprio diabo do inferno. Você precisa escolher... Não venha, porém, com essa história de que ele foi um grande mestre da moral. Ele não deixou essa alternativa” (C. S. Lewis. In Jesus, Bill Bright, pg. 6). Acredita, pois, na divindade de Jesus Cristo e o adore como seu Salvador, Senhor, Mestre e Deus entre nós.