Amós 4.6-11
Introdução
- Vez por outra o mundo fica chocado com as notícias impressionantes sobre catástrofes que ocorrem em várias partes do mundo.
1.1. Por ocasião do último Tsunami que assolou países da Ásia, as informações diziam que as ondas tinham até 12 metros de altura, o litoral de 11 nações foi atingido, destruindo vilas e cidades inteiras; foram registradas quase 300 mil mortes, cujos corpos de muito desapareceram; os órfãos só da Indonésia foram estimados em até 100 mil.
1.2. Isto sem falar em terremotos, vulcões explodindo, enchentes, secas, vendavais que matam milhares de pessoas, deixam milhões feridos e desabrigados cujos números só podem ser estimados.
- Nessas ocasiões, tanto os ateístas quanto os crentes geralmente perguntam: É juízo de Deus? Por que Deus permitiu? Quais seriam os objetivos do Criador? Os ateus argumentam: ou Deus não é amor ou Deus não tem todo o poder. Os crentes ficam perplexos sem saber o que responder.
Desenvolvimento
- O profeta Amós ao falar sobre catástrofes que ocorrem em seus dias fazia uma interpretação espiritual desses fenômenos naturais. Ele não só testemunhava os fatos ocorrendo e os descrevia, mas também afirmava que Deus estava permitindo para que houvesse arrependimento e conversão.
- Pensando nessa perspectiva, a verdade é que por mais religioso que o mundo seja, a maioria das expressões religiosas não proclama a fé em Deus através de Jesus Cristo, mediante o arrependimento de pecados. Os países são dominados por religiões como maometanismo, hinduísmo, budismo, zoroastrismo, animismo. Essas religiões não pregam a fé em Deus através de Jesus Cristo e nem a necessidade de arrependimento. Então, Deus permite as tragédias para que haja arrependimento de pecados e fé em Jesus Cristo. Era assim que Amós interpretava, trazendo sua mensagem para nossos dias.
- O autor Patrick Johnstone, em seu livro “A Igreja é Maior do que Você Pensa”, faz essa interessante associação entre as catástrofes naturais e o crescimento das igrejas nos países onde as pessoas estão vivendo esses dramas. No capítulo sobre “Crescimento pela Intervenção de Deus” ele salienta essa relação. Suas expressões escritas foram: “Estes acontecimentos traumáticos tem contribuído para a colheita no Reino de Deus”, “Tem sido interessante para eu fazer a ligação entre o derramamento do amor e do poder de Deus no mundo de hoje e os acontecimentos seculares negativos que proporcionam o pano de fundo”, “Um dia na eternidade, tenho certeza de que Deus irá nos mostrar o plano completo do seu trabalho na história através de acontecimentos que estremeceram nosso mundo” (pg. 129-139).
- Contribuindo para resposta positiva de multidões ao aceitar Jesus Cristo em vários países do mundo, junto com a pregação do evangelho tem sido realizada ações humanitárias por parte dos crentes e suas organizações. Relatórios mostram ações de solidariedade por parte da Visão Mundial e outras agências na entrega de alimentação, medicamentos, roupas e calçados, água potável, tendas e profissionais voluntários. Milhões de dólares são destinados a socorrer as vítimas de catástrofes. No último relatório somos informados de que a “Visão Mundial leva ajuda a 59 milhões de pessoas em todo o mundo durante a pandemia” (Melodia News).
- As necessidades das vítimas fizeram com que países e povos fechados à pregação do evangelho abrissem suas portas para aceitar ajuda. Médicos, enfermeiros, assistentes sociais e voluntários puderam entrar nessas nações e junto com a ajuda humanitária anunciaram o evangelho através de atitudes e palavras. Como resultado o evangelho tem crescido no mundo e um número cada vez maior de pessoas está se convertendo e um dia irá morar com Jesus Cristo no céu.
Conclusão
Ainda que permita o surgimento de catástrofes que inclusive fazem parte natural da história humana, Deus também possibilita o arrependimento de pecados e a fé em Jesus Cristo. Podemos ter certeza de que após as catástrofes as portas se abrem para a pregação do evangelho e mais conversões são registradas no Reino de Deus.
