João 8.31,32
Introdução
- A ideia de liberdade é tão preciosa que em 1789, quando aconteceu a Revolução Francesa, o povo que desejava se libertar da servidão da Monarquia saiu às ruas dizendo: “Liberdade, Fraternidade, Igualdade”. Era a primeira expressão de tema tão caro na Modernidade.
- Para nós também foi uma idéia tão preciosa, que no mesmo ano, aqui no Brasil, Tiradentes morria ao ter esse mesmo sonho, desejando se libertar da servidão de Portugal. Escreveu em sua bandeira: “Libertas quae sera tamem” (Liberdade Ainda que Tardia). Seu sangue irrigou o solo brasileiro para sempre.
- A preciosidade da liberdade é tamanha que muitos presos fazem planos, compram pessoas e cavam túneis para escapar dos cárceres, das penitenciárias, das prisões. Mesmo sem conseguir, continuando sempre tentando.
- Todavia, a liberdade em Jesus Cristo é ainda muito mais preciosa do que estas e outras pessoas já buscaram no passado distante ou mais recente. É mais preciosa porque não se limita ao sentido político, militar, financeiro ou social. É uma liberdade espiritual que acaba afetando todas essas áreas. Escrevendo sobre essa liberdade em Jesus, o apóstolo Paulo escreveu a um grupo de crentes que morava na Galácia o que está em Gálatas 5.1.
Desenvolvimento
- A liberdade que Jesus oferece é aquela que livra o homem do poder do pecado e da condenação do pecado. Falando mais claramente, ele disse o que está escrito em João 8.24.
1.1. Porque hoje em dia a palavra “pecado” está fora de moda, sendo um jargão teológico distante da realidade cotidiana, quero então explicar melhor o que Jesus está falando.
1.2. Jesus liberta você da tristeza, da angústia, da melancolia, da depressão, do choro que nunca termina e que acorrenta o seu existir em decorrência de pecados cometidos.
1.3. Jesus liberta você da timidez, da inferioridade, da baixa autoestima, do sentimento de desvalor, da ideia de demérito que afeta sua vida em virtude erros cometidos.
1.4. Jesus liberta você das lembranças ruins do passado, dos traumas que aconteceram, dos sofrimentos que sempre voltam a cada sofrimento decorrente do remorso, como se fossem correntes que não abrem.
1.5. Jesus liberta você do sentimento de culpa, do arrependimento que nada vale, da ideia de morte como solução – situações que são como cárcere.
- É uma liberdade sobre o próprio ato de pecar também, livrando você da inveja, da cobiça, do ciúme, da ira, da vingança, do ódio, de todo o pensamento negativo que torna sua vida uma servidão.
2.1. Jesus liberta você do álcool, do fumo, das drogas, dos jogos, da prostituição, da pornografia, da infidelidade, da mentira, da corrupção que tem escravizado muitas pessoas.
- Seja qual for a sua prisão, sua servidão, sua dependência, essa libertação que Jesus concede começa com sua conversão – quando você recebe Jesus em seu coração, mas só efetivamente se realiza quando você aprende os ensinos de Jesus e os coloca em prática. Isto é o que está claramente afirmado em suas palavras (João 8.31,32).
- Certamente isto explica porque alguém poderia dizer que já se tornou crente, mas não consegue experimentar essa libertação do mau comportamento, dos maus sentimentos, dos maus pensamentos, das más atitudes. Depois de se tornar crente é preciso conhecer os ensinos de Jesus e colocá-los em prática. Isto é o que ele chama de discipulado. Não é ler um manual moralista sobre o que fazer ou não fazer, mas conhecer os ensinos de Jesus e colocá-los em prática.
Conclusão
Você que não é crente, precisa hoje receber Jesus em seu coração. Você que já é crente precisa ler os ensinos de Jesus, memorizá-los e colocá-los em prática. Discipulado é conhecimento, memorização e aplicação dos ensinos de Jesus.
Os franceses, Tiradentes e os presidiários e milhões de pessoas continuaram acorrentadas ao pecado, mas você pode experimentar a liberdade que Jesus concede. Em Jesus você será realmente livre do pecado, do poder do pecado e da condenação do pecado.