23. Um Convidava o Outro

João 1.39-46

Introdução

  1. Nesta leitura bíblica que acabamos de fazer, penso que todos vocês puderam perceber a maneira pela qual Jesus começou a ter seus primeiros discípulos: um convidava o outro.

» O texto mostra que André convidou Pedro. Pedro convidou Filipe. Filipe convidou Natanael. Exatamente como os irmãos falaram aqui.

» Certamente essa atitude continuou acontecendo entre eles ao longo do ministério de Jesus.

  1. Também penso que vocês perceberam a expressão que usavam ao fazerem o convite. Uma expressão que foi criada por Jesus e que eles adotaram. Eles diziam: “Vem e vê!” (1.39,46).

Desenvolvimento

  1. Percebendo estes dois fatos, vocês podem compreender melhor a experiência que foi compartilhada por Bob Russel em seu livro “Uma Igreja de Sucesso” (Quando Deus Edifica Uma Igreja). Essa igreja passou de l25 membros em 1966 para 13.500 membros em 2000, quando escreveu o livro.

1.1. Embora ele mencione 10 princípios bíblicos que foram colocados em prática, não se pode desprezar o princípio da evangelização pessoal que os membros daquela igreja adotaram desde o princípio.

1.2. Todavia, para que ninguém tenha dúvida de que uma igreja deve crescer, dentro do modelo bíblico, quero que vocês mais uma vez me acompanhem na leitura de pelos menos 5 versículos no Livro de Atos, que descreve o crescimento da igreja: 2.41; 5.14; 9.31; 14.1; 17.12. É natural que a igreja cresça!

  1. Compreendendo que toda igreja deve crescer, quero consequentemente mostrar a vocês como foi que aconteceu a experiência de crescimento da Igreja de Bob Russel. No capítulo sobre o princípio da evangelização ele escreveu: “Adote o método evangelístico do venha e veja”.

2.1. Um membro de sua igreja resolveu fazer uma pesquisa sobre como as pessoas passavam a frequentar a igreja. Para ter o resultado ele perguntou a uma pessoa: “Como o senhor passou a frequentar nossa igreja”. A primeira pessoa chamada Dick disse que o genro, chamado Jim, o havia convidado. Procurou a segunda pessoa, Jim, fez a mesma pergunta e ele respondeu que um antigo colega de escola, John, cuja vida mudara, convidara-o. Ele procurou esta terceira pessoa, John e fez a mesma pergunta e ele que disse que na academia de ginástica um amigo chamado George o convidara. Foi à procurada da quarta pessoa, George, fez a mesma pergunta, e ela disse que um casal amigo, Darrel e Betty, o haviam convidado. Procurou em quinto lugar este casal e o casal respondeu que numa compra de uma casa o vendedor, Robert, convidara-os. Procurou esta sexta pessoa, Robert, fez a mesma pergunta (“Como o senhor passou a frequentar nossa igreja?”) e ele respondeu que uma colega de trabalho, Sallie, o convidara para assistir um musical o marido. Foi em busca da sétima pessoa, Sallie, fez a mesma pergunta e ela disse que Elizabeth, uma professora de sua escola o havia convidado, insistindo para que visitasse a igreja. Procurou a oitava pessoa, Elizabeth, fez a pergunta e ela disse: “Estava passando de carro pela rua, vi uma placa com o nome da igreja e resolvi entrar”. Esta pessoa havia entrada por iniciativa própria, mas todas as outras começaram a participar através de convites que um foi fazendo ao outro.

2.2. No capítulo sobre evangelização pessoal, ele menciona a estatística segunda a qual cada membro de uma igreja tem em média quase 9 conhecidos diretos. Quis dizer que cada membro da igreja pode convidar essas pessoas que ele conhece diretamente e que são seus parentes, amigos e vizinhos e colegas de trabalho. Convidar uma vez, várias vezes. Insistir até que eles venham e vejam”

Conclusão

       É verdade que existem outros métodos tais como o através da música, da EBD, do arrastão antes do culto, do pedágio evangelístico, das conferências evangelísticas ocasionais, das concentrações em lugares específicos – todos com algum resultado.

    Todavia, inegavelmente, o método que faz uma igreja experimentar o crescimento que Deus concede é aquele em que os membros da igreja convidam seus parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho, pessoalmente. Convidam e continuam convidando até que venham e fiquem. Convidam dizendo: “Venham e vejam!”

Estatísticas sobre fatores que levam pessoas não crentes às igrejas já comprovaram este fato. A maioria vai à igreja por convite pessoal de seus conhecidos.