II Coríntios 12.2-4
Introdução
- Os seres humanos sempre foram fascinados pela visão dos céus. Desde os tempos mais antigos as pessoas levantam seus olhos e ficam extasiadas, principalmente quando podem ver bilhões de estrelas cintilando na abóboda celeste.
1.1. Pintores famosos expressaram em telas multicoloridas suas impressões. Van Gogh pintou um quadro chamado “A Noite Estrelada” e dizia: “A noite é muito mais viva e colorida do que o dia”.
1.2. Poetas colocam em palavras o êxtase que experimentam ao olhar o céu. Olavo Bilac, em sua poesia “Ouvir Estrelas”, compartilhava sua experiência de ficar à janela conversando com elas.
1.3. Astrônomos e possantes telescópios vasculham não só nossa galáxia com milhões de estrelas, mas o universo com milhões de galáxias e bilhões de estrelas. Os editores do livro “Fascínio do Universo”, da Sociedade Astronômica Brasileira, escreveram: “Observar o céu e anotar os movimentos das estrelas e dos planetas é uma prática milenar e continua na fronteira do conhecimento e da cultura contemporânea”.
1.4. Enquanto na mitologia grega, Ícaro fez asas colocadas com cera para voar até o céu e caiu porque a cerra derreteu, astronautas americanos e russos fazem foguetes para viajar pelo espaço.
- Neste texto bíblico o apóstolo Paulo também escreve sobre o céu, mas o faz de modo espiritual. Descrevendo a experiência de um homem ter sido arrebatado. Ele não sabia dizer se foi um arrebatamento físico ou êxtase, mas tem certeza do que ocorreu.
Desenvolvimento
- Diferentemente do que faz a maioria daqueles que admiram o céu estrelado, o apóstolo descreve uma experiência de ida ao céu. Ele chama de terceiro céu e nesse lugar identifica a existência do paraíso.
1.1. Se foi ao terceiro céu, ele passou pelo primeiro céu, constituído em nossa linguagem pela atmosfera, onde estão as aves voando e os aviões rasgando as nuvens. Passou também pelo segundo céu, que é o Firmamento, onde estão os planetas, as estrelas, as galáxias.
1.2. É evidente que, neste caso, o terceiro céu é uma linguagem figurada para se referir à Casa de Deus. Nessa perspectiva, Jesus Cristo afirmou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas e se não fosse assim eu teria dito”. Os anjos disseram que Jesus voltou para o lugar de onde veio, isto é, ao lado do Pai. A Bíblia afirma que Jesus Cristo está à direita do Pai Celestial.
1.3. A outra expressão por ele usada, em associação à experiência, foi sua presença no paraíso. Nessa interpretação, podemos confirmar que foi o mesmo lugar prometido por Jesus ao ladrão na cruz: “Ainda hoje estará comigo no paraíso”.
- Paulo apóstolo escreveu que o homem foi ao céu por arrebatamento. João também diz na Ilha de Patmos foi arrebatado ao ter as visões do céu. No fim dos tempos, a igreja também será arrebatada para encontrar com Jesus nos ares. O verbo arrebatar na bíblia significa levar, transportar, subir.
- Outro modo de ir para o céu explicado na Bíblia é através da morte, quando o espírito se separa do corpo. O corpo vai para o cemitério, onde se desfaz na terra, e o espírito vai para o céu, levado pelos anjos, para se encontrar com Jesus Cristo, no paraíso.
Conclusão
Além de ficarem fascinadas científica, poética ou artisticamente com a visão dos céus estrelados, pessoas também podem ter a experiência espiritual de ir para o terceiro céu ou paraíso, quando chegar a hora da morte e tiver de partir deste mundo. Basta acreditar em Jesus, mediante o arrependimento dos pecados e pedir o batismo.