77. Liberdade Cristã

João 8.31,32                                                               

Introdução

  1. A ideia de liberdade é tão preciosa que em 1789, quando aconteceu a Revolução Francesa, o povo que desejava se libertar da servidão da Monarquia saiu às ruas dizendo: “Liberdade, Fraternidade, Igualdade”. Era a primeira palavra do lema que se espalharia pelo mundo.
  2. É uma ideia tão preciosa, que no mesmo ano, aqui no Brasil, Tiradentes que desejava se libertar da servidão de Portugal, escrevia em sua bandeira: “Libertas quae sera tamem” (Liberdade Ainda que Tardia). Foi morto por ter esse sonho.
  3. A preciosidade é tamanha que muitos presos fazem planos, compram pessoas e cavam túneis para escapar dos cárceres, das penitenciárias, das prisões. Mesmo que sem conseguir continuando sempre tentando.
  4. Todavia, a liberdade que Jesus Cristo oferece é ainda muito mais preciosa do que a liberdade que estas pessoas estavam buscando. É tão mais preciosa que mais tarde, o apóstolo Paulo escrevia a um grupo de crentes que morava na Galácia o que está em Gálatas 5.1: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão”.

Conteúdo

  1. A liberdade que Jesus oferece é aquela que livra o homem do poder do pecado e da condenação do pecado. Falando mais claramente, ele disse o que está escrito em João 8.24: “Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados”.
  2. Por que hoje em dia a palavra “pecado” está fora de moda, sendo um jargão teológico distante da realidade cotidiana, quero então explicar melhor o que Jesus está falando. Ouçam:

2.1. Jesus liberta você da tristeza, da angústia, da melancolia, da depressão, do choro que nunca termina e que acorrenta o seu existir.

2.2. Jesus liberta você da timidez, da inferioridade, da baixo autoestima, do sentimento de desvalia, da ideia de imerecimento que aprisiona sua vida.

2.3. Jesus liberta você das lembranças ruins do passado, dos traumas que aconteceram, dos sofrimentos que sempre voltam a cada sofrimento de hoje, como se fossem correntes.

2.4. Jesus liberta você do sentimento de culpa, do remorso, do arrependimento que nada vale, da ideia de morte como solução – situações que são como cárcere.

2.5. Jesus liberta você dos medos, dos temores, dos terrores, das fobias que escravizam seu agir e tiram seu sono.

2.6.  Jesus liberta você da inveja, da cobiça, do ciúme, da ira, da vingança, do ódio, de todo o pensamento negativo que torna sua vida uma servidão.

2.7. Jesus liberta você do álcool, do fumo, das drogas, dos jogos, da prostituição, da pornografia, da infidelidade, da mentira, da corrupção que tem escravizado muitas pessoas.

  1. Seja qual for a sua prisão, sua servidão, sua dependência, essa libertação que Jesus concede começa com sua conversão – quando você recebe Jesus em seu coração, mas só efetivamente se realiza quando você aprende os ensinos de Jesus e os coloca em prática. Isto é o que está claramente afirmado em suas palavras (João 8.31,32). Certamente isto explica porque você diz que já se tornou crente mas não consegue experimentar essa libertação do mau comportamento, dos maus sentimentos, dos maus pensamentos, das más atitudes. Depois de se tornar crente é preciso conhecer os ensinos de Jesus e colocá-los em prática. Isto é o que ele chama de discipulado. Não é ler um livro grosso de discipulado, mas conhecer os ensinos de Jesus e colocá-los em prática.

 Conclusão

       Você que não é crente, precisa hoje receber Jesus em seu coração. Você que já é crente precisa ler os ensinos de Jesus, memorizá-los e colocá-los em prática. Discipulado é conhecimento, memorização e aplicação dos ensinos de Jesus.

       Os franceses, Tiradentes e os presidiários e milhões de pessoas continuaram acorrentadas ao pecado, mas você pode experimentar a liberdade que Jesus concede. Em Jesus você será realmente livre!