Isaías 49.15
Introdução
- Se fosse escrito um livro sobre o que inumeráveis mães têm feito pelos seus filhos certamente que incontáveis testemunhos seriam dados.
1.1. Essas mães foram pessoas que fizeram sacrifícios, perderam benefícios, venderam bens pessoais, trabalharam até a exaustão, estiveram à porta da morte para nunca abandonarem seus filhos e filhas.
1.2. Filhos e filhas diriam que suas respectivas mães foram capazes de se privar de conforto, abrir mão de oportunidades, adiar passeios que nunca foram realizados...
1.3. Alguns desses filhos já disseram:
- “Não tenho palavras para agradecer o carinho e a atenção que dedicou a mim todos os dias de minha vida. Sei que desde que eu surgi em sua vida você deixou de ser a prioridade para si mesma e que seu amor é sincero e verdadeiro. A sua atenção, amizade, compreensão, afeto e honestidade em me educar sempre mostrando o que é certo e o que é errado fizeram de mim o que sou hoje e por isso apenas posso te dizer muito obrigado, amo você.”
- “É a pessoa que representa a minha base sólida, em quem posso me espelhar em busca de ser alguém melhor. Quando precisei de amor e carinho foi no colo de minha mãe que encontrei toda a compreensão necessária. Não tenho palavras para descrever como o seu exemplo é importante para mim, é esse exemplo de pessoa forte, decidida e honesta que pretendo passar para meus filhos, os seus netos”.
- Foi com base nesse modo de ser de muitas mães que Deus a usou como analogia para declarar: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”.
Desenvolvimento
- Deus comparou seu amor por seu povo com esse tipo de amor materno.
1.1. Essa comparação ocorreu pelo fato de em vários momentos, em meio às adversidades, o povo vez por outra dizer: “O Senhor me desamparou; o Senhor se esqueceu de mim”.
1.2. Esse mesmo sentimento de abandono e esquecimento vez por outra também continua sendo experimentado por pessoas em nossos dias.
1.3. Por isso, tanto no passado como no presente a palavra de Deus permanece: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”.
- Ainda que Deus mesmo tenha levantado a hipótese de alguma mãe se esquecer de seu filho ou abandonar sua filha, o que inegavelmente pode acontecer, a premissa básica de Deus para afirmar seu amor por mim e por você foi o inegável amor de muitas mães por seus filhos e filhas.
- Ilustração: Naquela época quando as mães tinham muitos filhos, alguém imaginando a dificuldade que seria para ela cuidar de todos eles ao mesmo tempo, acabou lhe perguntando qual era o filho ou filha que na verdade ela mais amava. A mãe olhou profundamente para aquele homem e depois de um longo silencia, com lágrimas nos olhos, respondeu: “O filho ou filha que mais amo é o meu filho doente até que sare; a que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; a que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; a que está estudando, até que aprenda; o que está sem roupa até que esteja vestido; a que não trabalha, até que tenha um emprego; o que namora, até que se de case; o que deve, até que pague; a que chora, até que se acalme em sua dor... E, com um olhar distante, completou: O filho ou filha que mais amo foi quem me deixou, até que eu reencontre e novamente juntos possamos estar”.
Conclusão
- De todos os dias que foram separados em nosso calendário para se prestar algum tipo de homenagem a alguém ou a algum acontecimento, certamente que o “Dia das Mães” é o mais justo e mais verdadeiro.