69. Mães Que Não Esquecem

Isaías 49.15

Introdução

  1. Se fosse escrito um livro sobre o que inumeráveis mães têm feito pelos seus filhos certamente que incontáveis testemunhos seriam dados.

1.1. Essas mães foram pessoas que fizeram sacrifícios, perderam benefícios, venderam bens pessoais, trabalharam até a exaustão, estiveram à porta da morte para nunca abandonarem seus filhos e filhas.

1.2. Filhos e filhas diriam que suas respectivas mães foram capazes de se privar de conforto, abrir mão de oportunidades, adiar passeios que nunca foram realizados...

1.3. Alguns desses filhos já disseram:

- “Não tenho palavras para agradecer o carinho e a atenção que dedicou a mim todos os dias de minha vida. Sei que desde que eu surgi em sua vida você deixou de ser a prioridade para si mesma e que seu amor é sincero e verdadeiro. A sua atenção, amizade, compreensão, afeto e honestidade em me educar sempre mostrando o que é certo e o que é errado fizeram de mim o que sou hoje e por isso apenas posso te dizer muito obrigado, amo você.”

- “É a pessoa que representa a minha base sólida, em quem posso me espelhar em busca de ser alguém melhor. Quando precisei de amor e carinho foi no colo de minha mãe que encontrei toda a compreensão necessária. Não tenho palavras para descrever como o seu exemplo é importante para mim, é esse exemplo de pessoa forte, decidida e honesta que pretendo passar para meus filhos, os seus netos”.

  1. Foi com base nesse modo de ser de muitas mães que Deus a usou como analogia para declarar: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”.

Desenvolvimento

  1. Deus comparou seu amor por seu povo com esse tipo de amor materno.

1.1. Essa comparação ocorreu pelo fato de em vários momentos, em meio às adversidades, o povo vez por outra dizer: “O Senhor me desamparou; o Senhor se esqueceu de mim”.

1.2. Esse mesmo sentimento de abandono e esquecimento vez por outra também continua sendo experimentado por pessoas em nossos dias.

1.3. Por isso, tanto no passado como no presente a palavra de Deus permanece: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”.

  1. Ainda que Deus mesmo tenha levantado a hipótese de alguma mãe se esquecer de seu filho ou abandonar sua filha, o que inegavelmente pode acontecer, a premissa básica de Deus para afirmar seu amor por mim e por você foi o inegável amor de muitas mães por seus filhos e filhas.
  2. Ilustração: Naquela época quando as mães tinham muitos filhos, alguém imaginando a dificuldade que seria para ela cuidar de todos eles ao mesmo tempo, acabou lhe perguntando qual era o filho ou filha que na verdade ela mais amava. A mãe olhou profundamente para aquele homem e depois de um longo silencia, com lágrimas nos olhos, respondeu: “O filho ou filha que mais amo é o meu filho doente até que sare; a que partiu, até que volte; o que está cansado, até que descanse; a que está com fome, até que se alimente; o que está com sede, até que sacie sua sede; a que está estudando, até que aprenda; o que está sem roupa até que esteja vestido; a que não trabalha, até que tenha um emprego; o que namora, até que se de case; o que deve, até que pague; a que chora, até que se acalme em sua dor... E, com um olhar distante, completou: O filho ou filha que mais amo foi quem me deixou, até que eu reencontre e novamente juntos possamos estar”.

Conclusão

  1. De todos os dias que foram separados em nosso calendário para se prestar algum tipo de homenagem a alguém ou a algum acontecimento, certamente que o “Dia das Mães” é o mais justo e mais verdadeiro.