I Samuel 15.13,14
Introdução
- Se os pássaros gorjeiam, os leões rugem, os cavalos relincham, as pombas chilreiam, os lobos uivam, os gansos grasnam, as pombas arrulham; se os asnos zurram, as galinhas cacarejam, os cães ladram, os gatos miam, os pintos piam, os cabritos berram, seria mais do que natural as ovelhas balirem e os bois mugirem quando Samuel chegou onde Saul estava.
- O problema é que o balido das ovelhas e o mugido dos bois estavam denunciando a desobediência de Saul. Era uma denúncia de que ele não havia feito a vontade de Deus, não agira de acordo com as Leis do Senhor.
Desenvolvimento
- Se você estuda a vida de Jesus, verifica que diferentemente de Saul, Cristo colocava a vontade de Deus como exclusiva em sua vida (Mateus 7.21; Mateus 12.50; Mateus 26.42)
- Os apóstolos também ensinaram que para o crente a atitude de fazer a vontade de Deus deve ser a mais importante da vida (Romanos 12.2; Efésios 5.17; I Pedro 2.15: I João 2.17).
- No caso de Saul, naquela época, quando os povos faziam guerra uns contra os outros, ele havia recebido a ordem de dizimar tudo e todos que encontrasse pela frente. A ordem: 15.1-3; O não cumprimento: 15.13, 14, 22, 23; A justificativa: 15.20, 21, 24.
- Em nossos dias, em razão dos ensinos de Jesus Cristo, já sabemos que guerrear, combater, matar os inimigos não é mais a vontade do Senhor.
4.1. Todavia, a vontade de Deus continua sendo um imperativo em várias outras áreas da vida humana.
4.2. Alguns exemplos: a santificação (Efésios 4.17-32); a prática do amor uns para com os outros (Filipenses 2.1-4); a evangelização de todos os pecadores (Marcos 16.15); a entrega de dízimos e ofertas (II Coríntios 9.7); o serviço cristão através dos dons espirituais
Conclusão
- Saul disse que havia feito a vontade de Deus, mas as ovelhas baliram e os bois mugiram revelando que ainda estavam vivos, assim como os inimigos.
- Se hoje não fizermos a vontade de Deus, a consciência vai revelar, o Espírito Santo vai falar ao coração e as consequência vão comprovar.
- É verdade que Saul pediu perdão, mas era falso. Hoje, o arrependimento sincero traz perdão. O alvo é sempre fazer a vontade de Deus e quando não se faz o caminho é buscar perdão através do arrependimento e da disposição de obedecer (I João 1.9).