Joel 3.14
Introdução
- Algumas pessoas têm um estilo de vida em que continuamente são colocadas diante de situações nas quais elas têm que tomar uma decisão. Essas experiências sequentes desenvolvem nelas a capacidade de decidir. Outras pessoas, no entanto, têm um estilo de vida em que raramente são chamadas a escolherem, a dizerem quais é à vontade delas, que decisão vão tomar. Essas pessoas perdem oportunidades extraordinárias na vida e, pior ainda, se acostumam a não decidir.
- Pensemos especificamente em assuntos religiosos, assuntos de caráter profundamente espirituais. Pensemos na necessidade que as pessoas têm de se tornarem crentes em Jesus Cristo para que tenham perdão de seus pecados e vida eterna, além de experimentarem alívio e descanso, paz e alegria, proteção, libertação, transformação, prosperidade e saúde...
- Muitas dessas pessoas já sabem o suficiente sobre o evangelho de Jesus Cristo: Filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar; morreu na cruz para pagar o preço do perdão e da salvação; ressuscitou dentre os mortos garantindo-nos a promessa; voltou para a presença de Deus onde está à sua direita intercedendo em nosso favor e de onde virá um dia para julgar os vivos e os mortos. Já sabem até fazer a oração que dá início à experiência cristã da salvação (alguns até já fizeram essa oração). O que faltando para se tornarem efetivamente crentes? Falta-lhes a capacidade de tomarem uma decisão. Uma decisão que implica em compromissos. Uma decisão que tem permanência. Uma decisão que lhes produza satisfação pessoal.
Desenvolvimento
- O texto bíblico falta de multidões de pessoas no “Vale da Decisão”.
1.1. É um texto histórico que fala de uma experiência vivida após uma catástrofe ambiente vivida na época do profeta Joel. Mas também é um texto profético que fala do que vai acontecer no futuro.
1.2. É m texto que mostrar não apenas uma multidão, mas várias multidões, significando então que há muita gente envolvida nessa situação.
1.3. Mostra essas pessoas exatamente sem a capacidade de se decidir. Precisam tomar uma decisão. A decisão é urgente. A decisão lhes garantirá benefícios, mas elas não decidem.
- Afinal de contas, o que podemos aprender a respeito dessa faculdade da natureza humana? O que afeta a capacidade de decidir? O que pode ajudar pessoas a tomarem uma decisão?
2.1. Definindo: “Decisão é o processo de análise e escolha, entre várias alternativas disponíveis, do curso de ação que a pessoa deverá seguir” (Chiavenato, TGA).
2.2. Estudos sobre a teoria da decisão ensinam que “As pessoas, de uma forma geral, têm mais motivação para evitar perdas que para conquistar ganhos. Campanhas para o autoexame são mais eficazes quando enfatizam as conseqüências da detecção tardia do câncer. Apelos para que os consumidores economizem energia dão mais resultado quando são valorizadas informações sobre perda de dinheiro. Nós somos motivados pelo prejuízo” (Daniel Kahneman - prêmio nobel de economia em 2002, da Universidade de Princeton, e Amos Tversky (1937-1996 ) – Disponível em : complicado.wordpress.com/2008/04/24/usabilidade-e-a-psicologia-da-decisaoparte-2/).
- Então presta atenção ao que a Bíblia afirma sobre nossa situação espiritual, mesmo que nós tenhamos uma religião: a) estamos condenados em nossos delitos e pecados, não existindo nada em nossa história ou em nossa natureza que possa nos dar a salvação eterna uma vez sendo submetidos ao juízo que vem após a morte e ao juízo final; b) Jesus Cristo veio a mundo para nos dar a salvação eterna e só por Ele seremos salvos, isto é, se não nos tornarmos crentes em Jesus Cristo permaneceremos no estado atual de condenação; c) uma vez condenados, iremos passar a eternidade com o Diabo e os demônios, em tormento infindável.
Conclusão
- Quando vocês não tomam decisões em várias situações que lhes proporcionará benefícios, a não tomada de decisão lhes traz prejuízos, frustrações, tragédias, infelicidades.
- Em termos espirituais, decidam o mais breve possível tornarem-se crentes em Jesus, pois a morte poderá chegar a qualquer momento e sem Jesus vocês estarão eternamente condenados. Decidam ainda hoje. Agora!