II Coríntios 9.6-8
Introdução
- O termo “motivações” se refere aos fatores que determinam nossas atitudes e ações em várias situações. Já se descobriu que sem motivações, as pessoas na verdade nada fazem, salvo quando são obrigadas.
- Aplicando este fato à prática de entregar dízimos e ofertas, além de constatar as recomendações baseada nos mandamentos para que o façamos, também podemos descobrir que essa entrega pode ser baseada em motivações.
Desenvolvimento
- Paulo apóstolo, por exemplo, quando escreve aos cristãos da Igreja em Corinto sobre a entrega de suas contribuições, menciona a expectativa deles serem muito recompensados. Claramente ele escreve sobre “semear pouco e colher pouco, muito semear e colher muito", acentuando a "abundância que sobeja”.
- Lembrando da experiência de Jacó, leiamos o texto de Gênesis 28.20-22. Suas motivações para entregar o dízimo estavam condicionadas ao sucesso e prosperidade que viesse a experimentar. Com essa expectativa ele prometeu entregar o dízimo e quanto mais era abençoado, mais dízimos entregava. Como sua vida foi muito abençoada, então certamente ele entregou muitos dízimos.
- Passemos pela experiência de Joás, quando estava promovendo a restauração do templo de Jerusalém. Leiamos o texto de II Crônicas 24.9-11. As motivações deles para entregar dízimos e ofertas estavam não apenas na obediência à Lei, mas na necessidade de ter muito recurso financeiro para que a reforma do templo pudesse ser feita. Mais uma vez não houve mesquinharia... a abundância foi o resultado das contribuições.
- Penso que esses episódios são suficientes para ajudar vocês a entenderem quando alguém escreveu um folheto falando sobre “10 Razões Para entregar o Dízimo e Ofertas” ou “13 Razões Porque Devo Entregar Dízimos e Ofertas”. Os folhetos ou artigos mencionam motivações: para que reino de Deus possa ser sustentado financeiramente, para que Deus repreenda o devorador de meu dinheiro, para demonstrar minha obediência ao mandamento de Deus, para ser uma pessoa abençoada conforme a promessa, para ser honesto ao devolver o que não é meu, para fazer como Jesus Cristo orientou aos cristãos, para honrar a Deus com as primícias. Significa que se as motivações variam de pessoa para pessoa, todos podem e devem participar. Principalmente os que desejam ser muito abençoados.
Conclusão
Quero terminar lembrando aquela história do menino que saiu de casa com duas moedas, uma para comprar balas e outra para entregar na igreja, colocando uma em cada mão. Como estava com pressa, resolveu correr e acabou caindo ao chão. Com a queda, uma das moedas escapou de uma das mãos, rolou na rua e caiu no bueiro. Ao ver que não podia mais pegar de volta, disse para Deus: “Senhor, infelizmente sua moeda se perdeu”.
Em vez de agir como esse menino, devemos obedecer aos mandamentos sobre a entrega dos dízimos, inclusive se queremos ter o sustento que necessitamos ou até se queremos ser muito abençoados, experimentando fartura.