112. A Família Vai Bem, Obrigado

II Reis 4.22-26

Introdução

  1. Um dos cumprimentos sociais mais comuns em todas as épocas e em quase todos os lugares é indagar a respeito da família. Pessoas se encontram e perguntam: “Tudo bem em casa?” “Tudo bem com os filhos?”, “Tudo bem com a esposa, com o marido?”. Na maioria das vezes, respondemos como essa mulher do texto: “A família vai bem, obrigado”.
  2. Acontece, todavia, que para essa mulher cuja história está narrada neste livro de II Reis e que viveu na época do profeta Eliseu, na localidade de Sunem – lugar desconhecido em Israel - nem tudo realmente estava bem. Ela acabara de ver seu filho morrer em seus braços, depois de sentir uma forte dor na cabeça, quando estava trabalhando na lavoura (4.17-19).

Desenvolvimento

  1. Precisando de socorro e acreditando que o profeta Elizeu podia ajudar sua família naquela trágica hora de morte, ela mandou que seu esposo preparasse a montaria.

1.1. Seu marido, vendo-a sair às pressas, perguntou-lhe: “Está tudo bem?”. Ela lhe disse: “Sim, está tudo bem!”.

1.2. Outras pessoas que a viram sair ou a que a encontraram, vendo sua pressa, certamente também lhe perguntaram: “Está tudo bem?”. Ela também respondeu: “Está tudo bem!”.

1.3. O ajudante o profeta que foi encontrá-la quando chegava também indagou: “Está tudo bem...?”. Como anteriormente fizera, ela respondeu: “Vai bem!”.

  1. Ela poderia expor sem nenhum constrangimento aquilo que se passava em seu lar, principalmente porque era uma grande tragédia. Ela também teria o direito de ficar silente, esquiva, evitando que soubessem o que estava acontecendo. Todavia, escolheu dizer o contrário: que estava tudo bem quando não estava. Fico a imaginar: queria manter a privacidade e evitar curiosos? Estava fazendo uma declaração antecipada de fé?
  2. Finalmente, quando chegou diante do profeta Eliseu, o homem de Deus a quem fora procurar para ser ajudada, ela abriu o coração e falou abertamente, com os olhos cheios de lágrimas, qual era a verdade. Não estava tudo bem. Sua família estava abalada. Seu lar estava recebendo a morte. Seu coração estava sofrendo!

3.1. Não me cabe julgar a quem quer que seja sobre como lida com os sofrimentos de sua família: se fala abertamente porque precisa de ajuda (como nós vamos orar se não sabemos nada); se fica silenciosa, porque sabe que nem tudo mundo realmente quer ajudar (muitos são apenas curiosos e até mexeriqueiras); ou se dizem que tudo está bem porque desejam transmitir confiança:  Deus vai resolver o problema.

3.2. Todavia tenho inteira certeza que as pessoas que vivem problemas, dificuldades e sofrimentos em família não devem deixar de falar claramente com Jesus Cristo. Devem realmente abrir o coração e rasgar a alma diante de Cristo Jesus exatamente como fez a sunamita diante do profeta Eliseu.

  1. Assim como diante do profeta Elizeu ela mostrou o quanto a sua dor era grande, diante de Jesus Cristo, como dizer hoje que está tudo bem se o filho está metido nas drogas? Se a filha se envolveu na promiscuidade? Se o filho optou pela criminalidade? Se a filha está revoltada? Se o filho não manda mais notícias? Se o esposo foi embora? Se a esposa está indiferente?
  2. Jesus Cristo é aquele que tem todo o poder no céu e na terra. Jesus Cristo é aquele que disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”. Jesus Cristo é aquele que abençoou o lar de Marta e Maria, a casa de Zaqueu, a família da viúva de Naim.

Conclusão

Se você deve abrir seu coração e pedir socorro. Jesus Cristo ele vai abençoar sua família hoje dando alívio e descanso, paz e alegria, proteção, libertação, transformação, prosperidade, perdão e salvação eterna